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Por 11 votos a 9, Conselho de Ética aprova cassação de Eduardo Cunha

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O Conselho de Ética da Câmara aprovou nesta terça-feira (14), a cassação do manato do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

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Os membros do colegiado votaram por 11 votos a nove pela cassação do peemedebista, num processo que tramita desde outubro na Casa e é o mais longo da história da comissão de ética.
Diferente do que muitos previam, a deputada baiana Tia Eron (PRB) votou a favor da cassação. O voto do deputado e Wladimir Costa (SD-PA) também foi decisivo para o desenrolar do processo. Costa mudou a decisão na última hora e evitou um empate no pleito.
O relator do processo, deputado Marcos Rogério (DEM-RO), disse que está provado que Cunha é proprietário de bens no exterior não declarados. “Em termos técnicos, tem sim o deputado Cunha contas, bens, patrimônios, no exterior. Os trusts criados pelo deputado não passam de empresas de papel, de laranjas de luxo”, afirmou.
Ainda segundo o relator, Cunha mentiu e omitiu informações relevantes à Câmara dos Deputados. “Ele montou uma engenharia financeira no exterior para esconder patrimônio e o recebimento de propina. A pena de perda de mandato revela-se adequada, necessária e proporcional”, frisou.
A defesa
O advogado de defesa de Cunha, Marcelo Nobre, afirmou que o parecer apresentado não possui provas da existência de contas na Suíça em nome do peemedebista. “Sabe porque o parecer tem 90 páginas? Porque não tem prova. Porque a prova caberia em uma linha. Cadê o número da conta do banco? Não existe”, desabafou.
Nobre ainda comparou a condenação de Cunha a um linchamento. “Condenar sem provas é linchamento. Espero que todos nós aqui nunca passemos por uma acusação sem prova, e muito pior, uma condenação sem prova”, afirmou o advogado.
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