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Casos Henry Borel e Nardoni chamam atenção para violência contra criança no Brasil

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O vereador carioca Dr. Jairinho (Solidariedade) e a professora Monique Medeiros da Costa e Silva foram presos preventivamente nesta quinta-feira (8), no Rio de Janeiro. Padastro e mãe do menino Henry Borel, eles são investigados por suspeita de envolvimento na morte do garoto de 4 anos.

Segundo a Polícia, Henry era agredido pelo político com chutes e pancadas na cabeça. Monique tinha conhecimento da violência, pelo menos, desde o dia 12 de fevereiro. Os investigadores do 16° Distrito Policial afirmam que Henry foi assassinado com emprego de tortura e sem oportunidade de defesa.

Outros casos em que parentes próximos são suspeitos, e até mesmo condenados, pela morte de crianças já chamaram a atenção do País. O Diário do Nordeste reuniu alguns desses crimes.

A menina Isabella Nardoni, de 5 anos, foi morta após ser jogada pelo pai, Alexandre Nardoni, da janela do apartamento em que morava com a madrasta, Anna Carolina Jatobá, em São Paulo. O assassinato aconteceu em 2008 e a condenação do casal ocorreu em 2010.

O caso atraiu holofotes do Brasil inteiro e até houve pedido para que a Justiça transmitisse ao vivo o julgamento dos dois. Alexandre Nardoni foi condenado a 31 anos, um mês e dez dias de prisão; já Anna Carolina Jatobá recebeu uma pena de 26 anos e 8 meses de cadeia. Os dois alegam inocência.

Em junho do ano passado, Ana Carolina, que havia progredido para o regime semiaberto, perdeu o direito de sair da penitenciária após ser flagrada conversando com os filhos, através de uma chamada de vídeo, dentro da prisão. Desde 2019, Alexandre está em semiaberto.

Os dois filhos do casal, Pietro e Kauã, vivem desde o início do processo com os avós maternos e visitam os pais esporadicamente nos presídios do Complexo Penitenciário de Tremembé, interior de São Paulo.

“Quem cometeu [o crime] era quem deveria protegê-la”, afirmou a mãe da criança, Ana Carolina Oliveira em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo dez anos após o crime, em 2018. Ela disse concordar com a Justiça e acredita que os dois são culpados. “Uma pessoa que comete um crime desses deveria ficar presa o resto da vida dela” disse. “Deles, tenho dó.”

Na entrevista, Ana Carolina Oliveira disse que aprendeu com a “dor”, superou a tragédia e refez a vida. Atualmente, ela está casada com administrador o Vinicius Francoman e teve outros filhos, o Miguel, nascido em 2016, e a Maria Fernanda, que nasceu em fevereiro de 2020.

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