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AÇÃO POLICIAL

Ladrão confessa que matou marinheiro para roubar celular: “não se reage a assalto”, avisa suspeito

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O assaltante Crispiniano Santos da Silva, 23 anos, que esfaqueou e matou o marinheiro Marcos Paulo Lira Nunes, 19, na tarde de domingo (17), na passarela próxima ao Shopping da Bahia, voltou atrás e disse que o crime não teve motivação passional.

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Ele foi preso na noite desta segunda-feira (18) na mesma região onde atacou o marinheiro. Segundo a delegada Mariana Oais, titular da 1ª Delegacia de Homicídios, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Crispiniano mentiu em interrogatório que a vítima teve um relacionamento com sua namorada para ser enquadrado em homicídio simples e evitar uma pena maior aplicada em casos de latrocínios – roubo seguido de morte.
Crispiniano confessou o crime e revelou quem são os outros dois comparsas que participaram do assalto. Um deles, Alex José Conceição, já teve a prisão preventiva pedida pela delegada Maria Selma, titular da 16ª Delegacia (Pituba), que também está investigando os assaltos praticados pelo grupo. Alex foi expulso de Saramandaia, onde morava, porque roubava na passarela em frente ao Detran. Os roubos levavam a polícia para a Saramandaia, o que contrariou os traficantes da região, por isso ele passou a atuar no Iguatemi.
Alex, que saiu recentemente da prisão depois de cumprir pena por homicídio, teve a foto divulgada pela polícia e está foragido. A polícia também está a procura do terceiro envolvido, identificado apenas como Chuck. Segundo a polícia, o retrato falado de Chuck será divulgado em breve.
Frieza
Na manhã desta terça-feira (19), Crispiniano contou como atacou o marinheiro. Segundo ele, o que chamou a atenção foi um volume que parecia ser um celular no bolso do rapaz. Ele então acionou os dois comparsas para realizar o roubo. Foi Crispiniano quem anunciou o assalto, mas Marcos Paulo acabou reagindo.
“Não era minha intenção (de matar), mas ele reagiu e veio para cima de mim, tentando me dar um murro. Minha única obrigação era esfaquear ele. Mas não era para morrer”, contou o assaltante com bastante frieza. “Fazer o que, se já morreu? Vou ficar preocupado com o quê? Agora é pedir perdão a Deus”, completou.
Crispiniano estava armado com uma faca e deu três golpes em Marcos Paulo. Ele contou que o objetivo era esfaquear apenas o braço da vítima. “Ele segurava a minha mão. Não era para acontecer, mas pegou na pescoço. Agora vou ter de pagar”, disse. Quando questionado sobre a quantidade de golpes, o suspeito ainda debochou da vítima. “Não se reage a assalto”, afirmou.
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