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Maduro renova parte do ministério na Venezuela

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Reforma ocorre em momento de comoção após assassinato de ex-miss.
Governo acusa oposição de mover ‘guerra econômica’ contra o regime.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, durante encontro com prefeitos nesta quarta-feira (8) em Caracas (Foto: AFP)

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, durante encontro com prefeitos nesta quarta-feira (8) em Caracas (Foto: AFP)

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta quinta-feira (9) “ajustes necessários” no gabinete ministerial, após receber a renúncia de seus ministros para facilitar a renovação do governo.

Após a renúncia em bloco do gabinete, durante a tarde, Maduro confirmou a permanência dos ministros da Justiça, Miguel Rodríguez, Defesa, almirante Carmen Meléndez, Comunicação, Delcy Rodríguez, e da Mulher, Andreína Tarazona, além de parte do Comando Estratégico Operacional.

O presidente designou Antonio El Potro Álvarez para a pasta dos Esportes, Héctor Rodríguez – ex-ministro da Juventude – para o ministério da Educação Superior; e o general Wilmer Barrientos – ex-secretário da Presidência – para o ministério da Indústria.

“São movimentos necessários para ajustar, melhorar a marcha (…) ajustes para seguir com a luta pela paz em nossa pátria e fortalecer nossa Venezuela amada e querida”, afirmou Maduro.

Durante a tarde, Maduro havia recebido “as cartas de todos os ministros entregando os cargos para facilitar a renovação do governo neste ano que se inicia”.

Maduro venceu a eleição de abril com uma estreita margem de votos – apenas 1,5% dos votos. O resultado das urnas é, até hoje, contestado pela oposição.

Seu primeiro ano de governo foi marcado por um forte aumento da inflação, que encerrou o ano em 56%; pelo aumento do dólar no mercado paralelo ilegal até superar em dez vezes a cotação oficial; além de uma crise no abastecimento. Todos esses problemas foram definidos pelo governo como fruto de “uma guerra econômica da burguesia”.

O anúncio de Maduro foi feito em um momento de comoção nacional pelo assassinato da ex-miss e atriz Mónica Spear e de seu marido, Thomas Berry, em um país com uma das taxas de homicídios mais altas do mundo. (G1)

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