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MP desarticula esquema de propinas que movimentou R$ 500 milhões no TJ

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Dois ex-desembargadores e três advogados foram conduzidos coercitivamente para prestar depoimento dentro da operação deflagrada na manhã desta terça-feira (4), pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco) do Ministério Público estadual (MPE), com apoio da Polícia Federal.

A Operação Leopoldo investiga um esquema de cobrança de propinas em julgamentos no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).

O MPE fará uma coletiva às 15h, na própria sede da instituição, no bairro de Nazaré. As informações da operação serão passadas pelo promotor Luciano Ghignone, coordenador do Gaeco.

A polícia realiza buscas em cinco endereços da capital baiana (Foto: Divulgação/PRF Bahia)

A polícia realiza buscas em cinco endereços em Salvador. De acordo com as investigações, as autoridades judiciais teriam cobrado vantagem ilícita para que decisões fossem dadas como favoráveis. Os advogados estariam agindo para intermediar a cobrança e garantir o pagamento através de contratos de honorários fictícios. O esquema já teria movimentado mais de R$ 500 milhões, segundo informação do Ministério Público.

O Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA) foi procurado pelo CORREIO, mas a assessoria de comunicação informou que ainda não há um posicionamento da instituição sobre o assunto. A Ordem dos Advogados do Brasil seção Bahia, por meio da assessoria de comunicação, informou que ainda não teve acesso à decisão do juiz que pediu as conduções e que por isso não irá se pronunciar.

Nesta segunda-feira, à pedido do MPE, a OAB designou quatro membros da ordem para acompanharem a conduções coercitivas dos advogados investigados – foram três conselheiros e um membro da comissão de prerrogativa.

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