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Soldado da Força Nacional baleado morre no Rio de Janeiro

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CERCO Jungmann classificou de grave o ataque aos agentes da Força Nacional, mas disse que não havia "a menor sombra de dúvida de que o Rio é uma cidade segura". Em reação, o Exército cercou os acessos à comunidade às 2h da madrugada desta quinta, para impedir que bandidos deixassem a favela. Pela manhã, policiais do Bope (Batalhão de Operações Especiais) e da PF iniciaram a operação pela comunidade. Quatro homens entre 18 e 32 anos foram baleados. Igor Barbosa Gregório, 23, morreu com um tiro na cabeça. "Foi uma operação para mostrar que não vamos admitir criminalidade", disse Moraes, ministro da Justiça. Diferentemente do que se viu em outros grandes eventos que o Rio sediou, como o Pan-07, a Rio+20 (2002) e a Copa-2014, o aumento do efetivo de segurança não vem se mostrando suficiente para evitar problemas. Há um total de 51 mil agentes destacados para a segurança da Olimpíada, dos quais 22 mil das Forças Armadas. "A diferença agora é que os militares, protagonistas dessa ação, mantiveram a velha ideia de que com o efetivo se assume o controle da cidade", afirma Newton Oliveira, professor de direito da Mackenzie e integrante da equipe que planejou a segurança do Pan-07. Mapa Vila do João

O agente da Força Nacional, Hélio Andrade, baleado durante um ataque a um carro da corporação no complexo de favelas da Maré, na Zona Norte do Rio de Janeiro, morreu na noite desta quinta-feira (11).

Soldado passou por cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos (Foto: Reprodução)

A notícia foi postada pelo ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, em sua conta no Facebook. Moares classificou o ataque ao soldado como “covarde”.

“Quero expressar meus sentimentos aos familiares do soldado Hélio Vieira, que sofreu um ataque covarde e, infelizmente, morreu hoje em decorrência dos ferimentos.

Soldado Vieira é um verdadeiro herói do nosso País. Nosso Presidente da República, Michel Temer, decretará luto oficial pela morte de nosso herói. Honra e Dignidade aos nossos policiais”, escreveu o ministro na rede social.

O ataque à Força Nacional aconteceu na última quarta-feira (10). Três agentes da corporação entraram por engano na Favela da Maré. Hélio foi baleado na cabeça e socorrido em estado grave para o hospital Salgado Filho. O soldado passou por cirurgia que durou quatro horas e meia, mas perdeu muita massa encefálica e não resistiu. Outros dois soldados foram feridos durante o ataque e tiveram ferimentos leves.

Segundo o comandante da PM de Roraima, Hélio ingressou na polícia do estado em 2003 e passou a integrar a Força Nacional em 2014. Desde o ano passado ele estava morando no Rio de Janeiro e atuando na segurança dos Jogos Olímpicos. (Correio)

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