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ENSAIOS E ENTRETENIMENTO

Sony cancela estreia de filme sobre Kim Jong-Un após ameaça

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A Sony acaba de cancelar nos Estados Unidos a estreia nos cinemas de “A Entrevista” (“The Interview”), após pressão das principais redes de cinemas norte-americanas.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

O cancelamento ocorre na sequência de ameaças de grupos hackers de gerar um ataque de “proporções semelhantes ao 11 de setembro” caso o filme, que mostra dois jornalistas contratados pela CIA para assassinar o líder norte-coreano Kim Jong-un, estreasse nos cinemas no dia 25 de dezembro.

O temor dos varejistas era de que a estreia do filme gerasse pânico e atrapalhasse a temporada de Natal. “À luz da decisão dos cinemas de não exibir “A Entrevista”, decidimos não ir adiante com o planejamento para a estreia em 25 de dezembro”, disse a empresa em um comunicado. No mesmo texto, a Sony Pictures reforçou ainda que estava “entristecida pelo esforço descarado de atrapalhar a distribuição de um filme e causar danos à nossa empresa”, além de reforçar seu apoio aos produtores do filme.

Após especulações, a Sony esclareceu que no momento também não tem planos para um lançamento digital. O filme teria premiere nesta quinta-feira (18) em Nova York.

Estrelado por James Franco e Seth Rogen, o filme é tido como a principal causa para os diversos ciberataques à Sony Pictures que ocorrem há duas semanas. Na primeira invasão, cinco filmes inéditos da empresa foram vazados. Dias depois, mensagens internas e senhas de redes sociais e cartões de crédito da Sony Pictures também vieram a público.

Seth Rogen e James Franco cancelaram todos os eventos promocionais do longa. Eles vivem dois jornalistas que recebem a missão de assassinar o ditador norte-coreano Kim Jong-un, o que gerou grandes atritos entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos.

A princípio, o filme tinha estreia marcada para o dia 29 de janeiro no Brasil.

Em junho deste ano, o governo da Coreia do Norte divulgou um comunicado que prometia uma “retaliação impiedosa” contra os Estados Unidos se o filme fosse lançado. No mês seguinte, o país fez uma reclamação formal à Organização das Nações Unidas (ONU) contra o longa.

“Permitir a produção e distribuição de um filme sobre um chefe de Estado soberano deve ser considerado como um incentivo ao terrorismo, bem como um ato de guerra. As autoridades dos Estados Unidos deveriam tomar ações imediatas e apropriadas para banir a produção e distribuição do filme, caso contrário serão totalmente responsáveis por encorajar e patrocinar o terrorismo”, diz o texto assinado pelo embaixador da Coreia do Norte na ONU, Ja Song Nam. (Correio da Bahia)

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