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Tite diz que 7 a 1 é passado e explica escolha de Coutinho no lugar de Willian

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Depois de duas vitórias, em atuações elogiáveis, Tite conseguiu estancar rapidamente a crise na Seleção Brasileira. E a sua equipe chega como favorita para vencer a Bolívia, em partida que será realizada às 21h45 de quinta-feira (06), em Natal.

E foi o próprio comandante quem, ao lado de Renato Augusto – que vai assumir a faixa de capitão nestes compromissos – falou sobre o que esperar.

Tite e Renato Augusto receberam imprensa juntos (Foto: Mowa Press)

Ânimo dos torcedores e favoritismo
“É injusto este excesso de elogios e de responsabilidade. A gente tem que saber dividir a alegria. É uma sequência de um trabalho. Atletas, principalmente, com o staff e torcida. Faço parte, tenho responsabilidade, sim. Faço parte dessa realidade”.

“54% das duas últimas eliminatórias. São 26 ou 28 pontos. A gente evolui nesse aspecto. A equipe tem que jogar em, ter concentração alta. Se a equipe picotar o jogo… Fizemos isso com o Equador, não tem que ficar bravo, chateado. Se o adversário nos marcar tal qual marcou, encontraremos opção de passe. Resultado, quando vem com desempenho, aí ele é forte”.

Competição interna na Seleção
“Tento ser assim, mas humanamente não sou assim. Agradeço a Carlos Alberto Silva e Pedro de Toledo, que me ensinaram a ser assim no futebol. Aprendi com eles que dá pra falar pela frente, enaltecer o trabalho. E aquela situação do Coutinho e Willian. Eles tem que saber, competir, sim. Mas ser leal. É pra ter personalidade forte. Willian tem isso. Sair da equipe, ser informado, ir lá e trabalhar forte.”

“Elimino todo o preconceito. É a minha abordagem com as pessoas. Coloquei para os atletas todos. A minha escalação passa por um momento no clube, seleção. Coerência. Sem conhecer o Thiago (Silva), recebi uma pergunta a respeito do Elias. Ele resgatou 2010, que tínhamos perdido. A pergunta era: “Que amor pela camisa, pelo clube.” A gente tem que ter cuidado. Ninguém é só coração ou só mente.”

Posição de Giuliano em campo
“No Internacional, o Giuliano foi onde mais rendeu. Trouxe ele para uma função mais atrasada, fazendo articulação para depois chegar. Na sequência de jogos ele jogava num 4-2-3-1. Conversei com o Roger, que disse que com ele por dentro, produz. Eu estava prestando atenção no que ele fazia no clube”.

Pararam de falar dos 7 a 1?
“O 7 a 1 passar faz parte (…) Todos nós perdemos no 7 a 1. Eu junto. A crônica brasileira também perdeu. Uns mais outros menos. Individualizar não. Fernandinho com o desempenho no City a ponto de ser elogiado pelo Guardiola, na qualidade de passe. Ele falou pro Edu: “Ele é jogador de futebol, tem muita qualidade.” Não pode desqualificar por causa de uma circunstância. O Thiago nem jogou. É uma outra etapa, um outro círculo. Estamos tentando melhorar. Estamos procurando dar nossa parcela de contribuição. Vejo comentários de vocês. Eles ouvem sim. Quando é avalizado, pensamos em refletir.

Qualidade do campo na Arena das Dunas
“Campo um tapete. Atmosfera a gente sai na rua e vê. É um momento de mostrar maturidade enquanto equipe. Dois resultados positivos não asseguram nada. Bolívia perdia e pegou o Chile e empatou. Era a grande equipe para todos nós. Era a grande equipe e eficiente. Hoje fazemos um trabalho mais forte, são desafios nossos. Jogar em todos locais para atingir mais maturidade. A gente sabe que o Brasil tem diversas formas. É ir lá pra dentro do campo e jogar”.

O que espera ver em campo contra Bolívia e Venezuela?
“A expectativa é de manter o padrão. Mesmo sabendo que o Fernando tá jogando assim, e o Giuliano assim. Não é a mesma coisa. A minha expectativa é que produza. Não no jeito do Equador. Meu grau é manter a média dos dois jogos. Se fizer o que fez com a Colômbia, não vou dormir de felicidade”.

“Os três pontos com o Equador valem o mesmo que os três da Argentina. O objetivo é classificar. Vale igual. Os atletas tem que avaliar isso e eu também. É só uma ideia que eu trago, isso do camisa 10. Jogadores criativos, quatro meias, dois atacantes. Mas mais do que esses números.. Hoje o Brasil atacam com seis. O italiano ataca com 5. Pra nós isso não é ser ofensivo.”

Coutinho no lugar de Willian
“As duas entradas do Coutinho, o momento dele, a composição. Ele faz com uma maestria. Não só porque o adversário estava cansado. Mas a linha de passe que ele abre, a mobilidade, o senso criativo. Não é à toa que é chamado de Mago. O Willian é mais agudo, incisivo. Aí você tem Neymar que também uma possibilidade. Foi difícil pra mim também”. (GOAL)

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