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Jornalista Rachel Sheherazade renova contrato com o SBT
A jornalista Rachel Sheherazade renovou o contrato com o SBT por mais quatro anos. Ela é âncora do ‘SBT Brasil’ ao lado do jornalista Joseval Peixoto desde 2011. “Estou feliz em renovar com o SBT.
Desejo que essa parceria possa ser duradoura e produtiva”, disse Rachel em nota divulgada pela emissora. Conhecida pelos comentários polêmicos que emite no jornal, ela recebeu proposta da Band e participou de reuniões com a cúpula do SBT durante a semana. O contrato foi renovado após negociações com o vice-presidente José Roberto Maciel e o diretor de programações, Leon Abravanel.
Sheherazade afirmou ao site da revista Veja que optou pelo SBT porque a Band não deixou a proposta muito clara: “Não senti segurança no projeto que eles tinham para mim na emissora. Não ficou claro onde iria atuar: se faria bancada com o Boechat, se iria para o Café com Jornal, ou se estaria junto com o Boris Casoy. Diante das incertezas, achei melhor optar por não trocar de casa”.
A assinatura do contrato aconteceu na sede da emissora, em Osasco (SP). “Estamos contentes com a renovação, pois trata-se de uma profissional de grande potencial e que está nos ajudando a construir um Jornalismo de muita qualidade”, afirmou José Roberto Maciel.
Rachel Sheherazade chamou atenção de Silvio Santos em 2011, quando apresentava o telejornal diário da TV Tambaú, afiliada do SBT na Paraíba. No período do Carnaval, ela criticou a festa afirmando que estava ficando elitizada e era para rico. Logo depois, foi chamada para trabalhar na sede da emissora, em São Paulo.
O convite de Silvio surgiu na época que e ela se dividia entre os empregos de escrivã e jornalista da TV Tambaú. Ela se mudou para São Paulo junto com o marido, o corretor de imóveis Rodrigo Porto, e os dois filhos. Especula-se que a jornalista teria trocado a dupla jornada na Paraíba por um salário de R$ 150 mil.
Polêmicas
Em fevereiro, Rachel encerrou o programa com um dos mais inflamados discursos que se tornaram a sua marca na bancada do SBT Brasil: “Aos defensores dos direitos humanos, que se apiedaram do marginalzinho preso ao poste, eu lanço uma campanha: faça um favor ao Brasil, adote um bandido”.
A repercussão da opinião da âncora sobre o caso do adolescente suspeito de praticar roubos e furtos no Rio que foi espancado e preso nu pelo pescoço a um poste com uma trava de bicicleta por três homens foi muito além do que qualquer outras das polêmicas em que havia se envolvido antes.
Quando o papa Francisco visitou o Brasil, Rachel criticou os ateus do país. “Eles não sabem o que dizem”, disse referindo-se a um grupo que quis fazer um “desbatismo” coletivo na chegada do pontífice.
A jornalista concordou com José Sarney, em 2012, quando disse que os ateus “não tinham o que fazer”, após pedirem para que a frase “Deus seja louvado” fosse retirada das cédulas de reais. (Correio da Bahia)
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