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GIRO DE NOTÍCIAS II

Jovens do Geração Selfie falam sobre como escolhem um candidato

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Desta vez, o Geração Selfie quis saber o que os adolescentes de hoje esperam da sua primeira eleição. Sete jovens de 16 a 18 anos que vão usar o título pela primeira vez contaram sobre como definiram em quem votar.ae6978a126f28b4c9270d65523099ac18108443b

Eles falam o que acham das campanhas eleitorais feitas pelos candidatos até agora e quais são os principais problemas do Brasil atual. Larissa Prado, Larissa Faria, Ingrid, Murilo, Louis, Júlia e Moisés deram seu recado para a política brasileira.

Geração Selfie #6: Meu primeiro voto você confere aqui.

Aproveite para conhecer mais sobre os participantes do programa:

Não sou obrigada [a votar], mas acho que eu faço questão”
Larissa Faria

LARISSA, 17 ANOS
A estudante Larissa Faria divide seu tempo entre o terceiro ano do ensino médio em uma escola particular, a preparação para o vestibular de jornalismo e um canal no YouTube com dicas de lugares bacanas para visitar na cidade de São Paulo, onde já publicou mais de 50 vídeos.

Ela mora no Parque São Rafael, na Zona Leste, e fez 17 anos em 2014. Porém, a jovem tirou seu título em 2013, antecipando as eleições deste ano, para evitar filas compridas no cartório. “Não sou obrigada, mas faço questão [de votar]”, disse ela.


Tirei o meu título pensando ‘não, agora vou por minha opinião, né? Vou expor minha opinião pro público’ …Que opinião? Não tem… Não tem quem escolher'”
Ingrid

INGRID, 17 ANOS
A adolescente Ingrid Caroline Grandini Rodrigues mora na Saúde, na Zona Sul de São Paulo, e pretende estudar artes cênicas na faculdade. Ela diz que tirar o título de eleitor antes de fazer 18 anos foi escolha dela, mas, mesmo antes de votar pela primeira vez nas urnas, Ingrid afirma que já se arrependeu.

“Tirei o meu título pensando ‘não, agora vou por minha opinião, né? Vou expor minha opinião pro público.’ …Que opinião? Não tem… Não tem quem escolher”, reclamou a adolescente.


O princípio é o da liberdade. Não tem que existir na democracia o voto obrigatório”
Moisés

MOISÉS, 17 ANOS
No último ano do ensino médio, Moises Maciel da Silva nutre o sonho de um dia estudar medicina. O morador do Jardim Santa Terezinha, na Zona Leste, é o irmão do meio –ele tem uma irmã mais velha e um irmão mais novo. Com opiniões fortes, o jovem diz que já decidiu em quem votar para todos os cargos em disputa neste domingo, e que em nenhum deles seu voto coincide com o de seus pais.

Moisés também é contra a obrigação de votar. “O princípio é o da liberdade. Não tem que existir na democracia o voto obrigatório.”


Eu acho que saúde e educação são os mais importantes. [Tem que] investir mais no sistema público”
Júlia

JÚLIA, 16 ANOS
Aos 16 anos, Júlia Semer cursa o segundo ano do ensino médio em uma escola na Zona Sul de São Paulo e ainda não decidiu que carreira seguir. De fala calma e sorriso largo, a adolescente ainda não tinha definido todos os seus candidatos nos últimos dias antes das eleições.

Mas ela afirma que sabe bem quais são os problemas do país que os eleitos terão que enfrentar. “Eu acho que saúde e educação são os mais importantes. [Tem que] investir mais no sistema público.”


Me arrependi. Eu queria ter ido junto com a minha avó na escola, e votar junto, e discutir sobre isso”
Murilo

MURILO, 17 ANOS
Murilo Figueiredo Martinez Ribeiro ainda é menor de idade, mas já mora sozinho em São Paulo. Calouro do curso de letras da Universidade de São Paulo (USP), ele passa a semana na Capital e nos finais de semana volta para casa, em Suzano, na Região Metropolitana.

O adolescente tem 17 anos, mas vai fazer 18 entre o primeiro e o segundo turnos das eleições. Por isso, o adolescente, que pretende estudar japonês na faculdade, tirou seu título esse ano, apesar de hoje admitir ter se arrependido de não ter votado nas eleições de 2012. “Me arrependi. Eu queria ter ido junto com a minha avó na escola, e votar junto, e discutir sobre isso.”


Eu acho que ultimamente eles estão, como eu posso falar… Estão forçando demais a barra [na propaganda eleitoral]”
Larissa Prado

LARISSA PRADO, 16 ANOS
Larissa Devidé Prado mora no Parque São Domingos, perto da Rodovia Anhanguera, e é a filha mais nova de três. Seu pai é missionário e a família já morou em várias cidades. Nestas eleições, ela diz ter decidido seu voto pela internet e em conversas na escola e com a família. Larissa admite que vai votar nos mesmos candidatos que seus pais, mas afirma que é porque concorda com eles, e não por influência.

A adolescente, que pretende um dia prestar vestibular para medicina e exercer a pediatria, diz que só acompanha o horário eleitoral gratuito de vez em quando. “Eu acho que ultimamente eles estão, como eu posso falar… Estão forçando demais a barra.”


Não vai fazer muita diferença em quem eu votar, eu vou estar escolhendo entre o ruim e o pior”
Louis

LOUIS PHILIPPE, 18 ANOS
Filho de uma argentina e neto de um francês, Louis atualmente está no quarto e último ano do ensino médio integrado com ensino técnico, e trabalha como consultor de sistemas. Apaixonado pela informática, ele gosta de correr, ler e pratica o budismo.  Há dois anos, Louis já podia votar, mas preferiu esperar até que fazer 18 anos.

Em sua primeira eleição, ele foi convocado para ser mesário e já se prepara para trabalhar em cinco eleições seguidas. Mesmo assim, ele não tem muita animação para decidir entre os candidatos atuais. “Não vai fazer muita diferença em quem eu votar, eu vou estar escolhendo entre o ruim e o pior.”

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