Conecte-se conosco

GIRO DE NOTÍCIAS II

Itacaré/Marau: Golfinho resgatado após 2 encalhes não resiste aos ferimentos

Publicado

em

Itacaré: Golfinho é resgatado após 2 encalhes

Um mesmo golfinho foi resgatado duas vezes por moradores e equipes do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) entre os municípios de Itacaré e Maraú, no sul da Bahia.

O mamífero, que é um macho adulto e integra a espécie Stenella clymene, foi encontrado bastante debilitado. As imagens do resgate foram divulgadas pelo Inema nesta sexta-feira (18).

Itacaré: Golfinho é resgatado após 2 encalhes

Imagem divulgação INEMA

Conforme o Inema, o golfinho foi encontrado pela primeira vez na terça-feira (15), encalhado na praia de Patizeiro, em Itacaré. O resgate foi feito por moradores local, que devolveram o mamífero ao mar no mesmo dia.

Na quarta-feira (16), o golfinho foi encontrado novamente após encalhe no Rio Piracanga, no município de Maraú. Desta vez, o resgate foi feito por técnicos da equipe de fauna da Unidade Regional Sul do Inema.

Em Maraú, o resgate durou cerca de 12 horas e também contou participações do projeto Txaitaruga e de moradores da comunidade Piracanga.  O Inema detalha que o golfinho integra uma espécie de golfinho oceânica, que habita as águas temperadas do Oceano Atlântico.

Ainda segundo o Inema, o animal estava muito debilitado e apresentava uma possível pneumonia, além de marcas de mordidas de tubarão charuto. Ele foi medicado e levado para um tanque para receber tratamento. Não há previsão de quando o animal será devolvido ao mar.

Itacaré: Golfinho é resgatado após 2 encalhes

Foto Stella Tomás

Muitas pessoas da comunidade de Piracanga e uma família que estava na praia do Patizeiro ajudaram nas duas situações de encalhe e se revezaram nos cuidados. Infelizmente, o golfinho veio a óbito na tarde dessa quinta-feira, 17. O corpo do animal foi encaminhado à Universidade Estadual de Santa Cruz.

“Fizemos o possível diante das possibilidades (e falta de recursos), mas o animal não possuía equilíbrio, estava “adernando” (virando para um dos lados) e não tinha condições de nadar sozinho, pois poderia se afogar”, explicou a bióloga Stella Tomás. (G1/Blog do Gusmão)

Copyright © 2024 - Comunika