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Ex diz que autor de massacre em Orlando tinha tendências homossexuais

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Hoje vivendo com um brasileiro em Boulder, interior do Colorado, Sitora Yusifiy, ex-mulher de Omar Mateen, o homem que invadiu a boate gay Pulse, em Orlando, matou 49 pessoas a tiros e feriu 53, revela que o ex-marido era violento, instável e “tinha impulsos homossexuais”. 

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Migrante do Uzbequistão, Sitora conheceu Mateen pela internet, viveu com ele por quatro meses e disse que só conseguiu escapar de Omar porque a família dela a resgatou. Interrogada pelo FBI, Sidora relatou que sofreu vários abusos quando vivia com Mateen e que ele era psicologicamente instável.
A mulher afirmou aos policiais norte-americanos não acreditar que o ex-marido tenha qualquer tipo de ligação com organizações terroristas. As afirmações de Sitora Yusifiy foram feitas ao SBT, que transmitiu entrevista com ela na noite de segunda-feira. O brasileiro Márcio Dias, noivo de Sitora e com quem ela agora mora, contou que a companheira lhe disse que Mateen “tinha tendências homossexuais” e que o pai do autor do massacre em Orlando por várias vezes chamou o filho de “gay”. Mário acrescentou que Sitora informou isso aos agentes do FBI aos quais prestou depoimento e que os policiais pediram a ela que não revelasse essas informações para mídia norte-americana.
Nesta terça-feira, o jornal Orlando Sentinel publicou declarações de várias pessoas que afirmaram que Mateen era um frequentador regular da boate gay Pulse, o local do massacre. “Às vezes, ele sentava em um canto para beber sozinho, outras vezes ficava tão bêbado que era barulhento e ofensivo”, disse Ty Smith ao jornal. Kevin West, outro frequentador regular da Pulse, disse ao jornal Los Angeles Times que trocou mensagens com Mateen em um aplicativo homossexual. Outros clientes da casa noturna afirmaram à imprensa que Mateen havia utilizado aplicativos gays, como o Grindr, para estabelecer contatos. (EFE)

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