GIRO DE NOTÍCIAS II
Índios enfrentam horas de estrada e navegam 22km para votar no AM
Para votar, vale tudo. Em comunidades mais afastadas do Amazonas, indígenas precisam atravessar o Rio Negro para exercer o direito ao voto.
Na manhã deste domingo (26), um grupo de índios das etnias Baré e Tukano do município de São Gabriel da Cachoeira , a 852 km deManaus, encarou uma travessia perigosa e sem nenhuma segurança de 22 km para escolher seus candidatos ao Governo do Estado e à Presidência da República.
A viagem começou cedo. De ônibus, foram da sede do município até o porto. Lá, embarcaram em voadeiras até o centro comunitário aonde foram instaladas as urnas. Feito de palha, o local foi transformado em um local de votação.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Código Eleitoral (Lei n° 4.737/1965) veda o alistamento eleitoral daqueles que não saibam se exprimir na língua nacional, ou seja, aqueles que não saibam falar português. Os índios que vivem em aldeia podem decidir não votar, direito garantido pela Constituição, que diz que os povos indígenas têm direito de viver segundo seus usos, tradições e costumes. (G1)
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