Técnicos e produtores discutem proposta de preço mínimo para o cacau

A baixa cotação do cacau no mercado interno levou Conab, Ceplac e produtores a discutir a garantia de um preço mínimo para o produto. A proposta ainda será formatada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e, posteriormente, entregue aos ministérios da Agricultura e da Fazenda.

A intenção é evitar maiores perdas para os produtores que, hoje, pagam, na média, R$ 10,00 a mais a cada arroba comercializada. Na sexta-feira, 9, a arroba do cacau era cotada a R$ 65,00, mas o produtor paga até R$ 78,00 para colher, secar e pôr o produto à venda.

O economista Antônio Zugaib, da Ceplac, vai abordar os custos de produção no III Congresso Brasileiro de Cacau, evento que começa segunda, 11, às 19h, em Ilhéus. Com o preço mínimo, a ideia é garantir ao produtor a remuneração da atividade. O desafio enfrentado é mostrar que a amêndoa de cacau é cotada em bolsa de valores, mas os produtores amargam prejuízos por anos seguidos. (Blog do Pimenta)