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Após 8ª medalha em Mundiais, o Nosso campeão Isaquias quer se tornar uma lenda

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Após  Isaquias mira alto: “Quero me tornar uma lenda”

Após ouro em Portugal, baiano espera alcançar patamar de nomes como Bernardinho, Cesar Cielo e Thiago Pereira: “Ainda sou um peixinho no meio dos tubarões”

O ouro no C1 500m nesta quinta-feira elevou Isaquias Queiroz em mais um patamar. Ao manter a escrita de conquistar ao menos uma medalha em Mundiais desde a chegada do técnico Jesus Morlán, em 2013, o baiano alcançou a marca de oito pódios em cinco edições da competição. Um feito que o coloca não só como maior nome da canoagem do país, mas também entre os grandes nomes de todo o esporte nacional.

“Eu quero me tornar uma lenda viva, não só da canoagem, mas do esporte brasileiro”

No Rio de Janeiro, em 2016, Isaquias tornou-se o primeiro – e até agora único – atleta do Brasil a conquistar três medalhas olímpicas em uma mesma edição dos Jogos. Aos 24 anos, ainda tem, no mínimo, mais duas Olimpíadas pela frente para disputar em alto nível. Como os Mundiais de canoagem são disputados anualmente, o currículo em competições deste porte deve aumentar ainda mais consideravelmente.

Isaquías Queiroz conquista ouro nos 500 metros no Mundial de canoagem em Portugal

Isaquías Queiroz conquista ouro nos 500 metros no Mundial de canoagem em Portugal

Além dos três ouros no C1 500m (2013, 2014 e 2018), ele tem outro no C2 1000m, conquistado em 2015. As outras medalhas são de bronze: C1 1000m (2013 e 2017), C1 200m (2015) e C2 200m (2014). Em Montemor-o-Velho, Portugal, ele ainda pode ampliar a coleção de medalhas em Mundiais para dez. Está na final do C1 1000m e disputa neste sábado as baterias classificatórias do C2 500m.

No que depender de Isaquias, o esforço será máximo para chegar ao patamar de sucesso de alguns ídolos de outros esportes – alguns com o mesmo número ou menos medalhas olímpicas do que ele.

– Eu quero me tornar uma lenda viva, não só da canoagem, mas do esporte brasileiro. Mas para isso tenho muito o que aprender ainda, que ganhar ensinamentos do Jesus. Mas para me tornar esse atleta, como um Bernardinho é como treinador, um Thiago Pereira, um Cesar Cielo, preciso treinar muito. Tenho muitos anos pela frente, pois ainda sou um peixinho no meio dos tubarões. Mas com o tempo, com resultados e experiência, vou poder chegar na galeria dos melhores do Brasil.

A conta em Mundiais poderia até ser maior, pois Isaquias não participou do C1 500m, prova em que sagrou-se tricampeão nesta sexta, nas edições de 2015 e 2017 por opção do técnico Jesus Morlán, que preferiu focar nos eventos olímpicos.

Essa, inclusive, é uma ressalva importante. Das oito medalhas de Isaquias em Mundiais, apenas uma é em prova olímpica, que integra o programa dos Jogos: o C2 1000, conquistado no Mundial de Milão, em 2015. Nada que tire o brilho de um currículo vitorioso de um dos maiores talentos que o esporte brasileiro já produziu.

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