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Taxa de transmissão do vírus rompe teto em todas as regiões do Brasil

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A taxa de contágio (Rt) do novo coronavírus ultrapassou o teto em todo o Brasil pela primeira vez em dois meses. A informação é de reportagem do portal UOL, com base em dados da Info Tracker, organizada pelas universidades estaduais Unesp e USP e que monitora a pandemia. Os pesquisadores consideram como teto o índice 1, quando cada pessoa pode contaminar uma outra. Se for maior do que 1, cada doente poderá contaminar mais de uma pessoa.

Para que a transmissão do novo coronavírus seja contida e caia o risco de uma terceira onda de infecção, a taxa de Rt precisa ficar abaixo desse patamar. Esse índice, porém, acaba de ser ultrapassado nas cinco regiões do Brasil.

De acordo com o UOL, a marca foi rompida na terça-feira (25), de acordo com a Info Tracker,  Com taxa média nacional de 1,12, os índices ficaram assim em cada região do Brasil:

Sul: 1,12
Nordeste: 1,12
Norte: 1,06
Centro-Oeste: 1,02
Sudeste: 1,01

Ao portal UOL, o coordenador da Info Tracker e professor da Unesp, Wallace Casaca, explica a metodologia. Ele diz que, “como cada região tem diferentes números de habitantes e curvas epidemiológicas, a média simples [somar e dividir por cinco o índice das regiões] não funciona” para encontrar o Rt nacional.

“O que o algoritmo faz é calcular todos os casos ativos, óbitos e recuperados de todos os estados para chegar ao índice brasileiro”, diz.

Em 2021, já na segunda onda, o Rt de todas as regiões do país ficou abaixo de 1 pela última vez em 14 de fevereiro. A partir de então, a taxa foi aumentando até que em 7 de março todas as regiões atingiram 1. A média nacional continuou crescendo, até chegar a 1,22 em 29 de março, quando voltou a diminuir, e todas as regiões ficaram novamente abaixo do teto no dia 21 de abril.

As taxas voltaram a subir três dias depois. Ontem todas as regiões estavam com Rt acima de 1 pela primeira vez após 57 dias.

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