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PMs envolvidos na morte de segurança de ACM Neto viram alvo de operação
Policiais militares que participaram de uma ação policial que resultou na morte de um colega de farda, que fazia a segurança do então candidato a governador da Bahia, ACM Neto (União Brasil), foram alvos da operação “Tir Ami”, deflagrada na manhã desta sexta-feira (4). Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão nas residências dos militares em endereços que ficam nos municípios de Itabuna, Ilhéus, Camacã e Camaçari.
Investigadores apreenderam 13 celulares utilizados pelos PMs envolvidos no caso. Os aparelhos serão enviados para a sede do Grupo Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), em Salvador.
Os mandados, expedidos pela Vara da Auditoria Militar, foram cumpridos por equipes dos Grupos de Atuação Especial Operacional de Segurança Pública (Geosp), Gaeco, Força-Tarefa de Combate a Grupos de Extermínio e Extorsão Mediante sequestro da Corregedoria Geral da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), além da Corregedoria da PM.
Relembre
No dia 28 de setembro em Itajuípe, no sul do estado, quatro homens que faziam a segurança do candidato se hospedaram em um hotel da cidade. Eles chegaram ao município armados e em carros que não estavam plotados, o que chamou atenção dos moradores. Ao mesmo tempo, na região, a Polícia Militar realizava uma operação para prender um traficante que havia quebrado a tornozeleira eletrônica durante uma “saidinha”.
Os militares foram informados sobre os “homens suspeitos” e foram até o hotel. Lá, eles arrombaram as portas de três quartos. Em um deles, estava o subtenente Alberto Alves dos Santos, que foi morto a tiros. No quarto ao lado, o policial Adeilton D’Almeida também foi baleado. Ele resistiu aos ferimentos e chegou a relatar o que aconteceu na madrugada do crime.