Bahia
Ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara cria gabinete de crise para acompanhar conflitos na Bahia após mortes de pataxós
A ministra dos Povos Indígenas do Brasil, Sônia Guajajara, instituiu nesta quarta-feira (18) a criação de um gabinete de crise para acompanhar a situação de conflitos por terras na região do extremo sul da Bahia. A medida ocorreu após as mortes de dois indígenas na noite de terça-feira (17), na BR-101, no trecho da cidade de Itabela.
As vítimas foram identificadas como Nawir Brito de Jesus, 17 anos, e Samuel Cristiano do Amor Divino, de 25.
Indígenas são mortos a tiros a caminho de fazenda ocupada por grupo no sul da Bahia — Foto: Reprodução/TV Santa Cruz
Através das redes sociais, nesta quarta-feira, a ministra já tinha se pronunciado sobre o caso ao informar que iria acompanhar a situação. Na portaria, assinada nesta quarta-feira, foi detalhado que o gabinete terá duração de 60 dias, com reuniões semanais e conforme convocação da coordenação.
A Ministra Sônia Guajajara coordenará o gabinete de crise e na ausência dela, a coordenação será exercida pelo Secretário-Executivo do Ministério dos Povos Indígenas.
O gabinete vai contar com representantes do Ministério dos Povos Indígenas, Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI), Ministério da Justiça e Segurança Pública, Governo da Bahia, Defensoria Pública da União (DPU), Ministério Público Federal (MPF), Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) e Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB).
Postagem nas redes sociais quando a ministra falou sobre a morte dos pataxós, mas ainda não havia assinado a portaria do gabinete — Foto: Redes sociais
Antes da medida da ministra, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, havia convocado uma reunião com secretários e gestores, nesta quarta-feira, para alinhar as ações do Governo do Estado na investigação dos homicídios do dois jovens. A Polícia Civil intensificou as ações de investigação para elucidar o crime.
De acordo com o secretário Estadual de Segurança Pública, Marcelo Werner, os conflitos por disputas de terras em territórios indígenas acontecem na região há algum tempo e, por isso, o governo estadual já realizava ações de mediação e segurança, com equipes das Polícias Militar e Civil, além do Departamento de Polícia Técnica.
A superintendente de Políticas para os Povos Indígenas na Bahia, Patrícia Pataxó, explicou que a força-tarefa foi institucionalizada pelo Governo do Estado antes do crime de terça-feira para mediar os conflitos e aumentar a segurança na região. Segundo ela, a gestão busca articulação com o governo federal, a quem cabe as questões sobre delimitação de territórios indígenas.
G1 Bahia
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