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Troca-troca partidário ameaça tirar um terço da bancada do PDT
Legenda deve ser a maior prejudicada pela janela de transferência.
Nove dos 26 deputados federais do PDT podem migrar para outras siglas.
Uma das oito maiores forças políticas da Câmara dos Deputados, o PDT deve ser o partido mais prejudicado pelo troca-troca partidário provocado pela criação, na última semana, de duas novas legendas: o Solidariedade e o PROS. Segundo cálculos da própria sigla, sete dos 26 deputados federais pedetistas devem migrar para as duas novas agremiações políticas do país.
Se confirmadas as previsões do PDT, seis de seus parlamentares na Câmara devem se transferir para o Solidariedade, partido recém-criado pelo deputado Paulo Pereira da Silva (SP), ex-integrante da legenda. Presidente da Força Sindical, Paulinho deve atrair para sua sigla parte significativa do diretório paulista do PDT. Já o PROS deve ser o destino de ao menos um deputado federal pedetista: Salvador Zimbaldi (SP).
A defecção pedetista pode ser ainda maior se a Justiça Eleitoral autorizar a criação da Rede Sustentabilidade, sigla da ex-senadora Marina Silva. Os deputados Miro Teixeira (PDT-RJ) e Reguffe (PDT-DF) estão de mala prontas para desembarcar na legenda de Marina caso os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizem o registro da agremiação antes do dia 5, data-limite para transferências partidárias a tempo de disputar as eleições de 2014.
Presidente nacional do PDT, o ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi reclamou ao G1 da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que, em 2012, assegurou maior tempo na propaganda eleitoral de rádio e TV às legendas neófitas, proporcional a suas bancadas federais. Na visão de Lupi, os ministros da Suprema Corte oficializaram a “traição” partidária. (G1)
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