DE OLHO NO ESPORTE
Com lenha para queimar, Lincoln elogia torcida e tradição do Bahia
Jogador de 35 anos fará a sua estreia pelo Bahia neste domingo, contra o Vitória da Conquista. Em entrevista exclusiva, ele ressalta o projeto apresentado pelo clube.
Neste domingo, contra o Vitória da Conquista, no estádio Lomanto Júnior, o Bahia entrará oficialmente na história de Lincoln, e Lincoln na história do Bahia. Aos 35 anos, o jogador mineiro vestirá a camisa do oitavo time da sua vida. Experiente, o jogador será o maestro do time de Marquinhos Santos, com quem trabalhou no Coritiba.
Antes da estreia, o jogador conversou com exclusividade com o GloboEsporte.com e falou sobre a escolha da Bahia, problemas na negociação e garantiu que ainda tem muita lenha para queimar.
Ao longo dos 17 anos de carreira, Lincoln passou por clubes de torcidas apaixonadas como Atlético-MG, Palmeiras, Schalke 04 e Galatasaray. Desta vez, não será diferente. E Lincoln sabe bem a torcida que o espera. Segundo o jogador, esse foi um dos fatores que contribuíram com a sua escolha pelo Bahia.
– É algo diferente, uma torcida apaixonada, que apoia que faz questão de jogar junto – disse sobre a nação tricolor.
O meia ainda fez questão de ressaltar a tradição do Bahia como um dos grandes clubes do país. E no projeto de ‘novo Bahia’, Lincoln vê um novo pensamento do futebol brasileiro.
– A seriedade do trabalho proposto pelo projeto que me foi apresentado e pelo que pude obter de informações é que se diferencia do que se vê usualmente – disse.
Confira a íntegra do bate-papo do GloboEsporte.com com Lincoln.
GloboEsporte.com: O que pesou para você trocar o Coritiba pelo Bahia?
Lincoln: Vários fatores pesam nesta hora, mas certamente um dos fatores determinantes para a minha vinda foi a torcida. Sempre que eu joguei contra o Bahia enxerguei na torcida algo diferente, uma torcida apaixonada, que apoia que faz questão de jogar junto. É muito bom estar agora do lado de cá. Obviamente que eu já ter trabalhado com o Marquinhos também me ajudou bastante nesta decisão.
As negociações esfriaram em um determinado momento, quando tudo parecia já certo. Após rejeição de parte da torcida. Como você encara isso e o que aconteceu nesse momento em que as coisas ‘esfriaram’?
– O futebol é sempre muito dinâmico. Também havia outras vertentes. A negociação, neste caso, dependia de vários fatores, como a minha própria situação de contrato que ainda havia com o Coritiba. O importante, porém, que o que era um acerto saudável para todos, aconteceu.
Você é um jogador experiente, vitorioso. Aos 35 anos, você acha que ainda tem lenha para queimar?
– Me sinto muito bem como jogador, plenamente ciente do meu potencial. Sempre atuei em ligas muito competitivas e a experiência adquirida nos dá a clara percepção que ainda há muito a contribuir. Mas esta resposta só pode ser dada, obviamente, dentro de campo, dia após dia. Da minha parte, estou muito tranquilo.
O que você conhece desse Bahia?
– A tradição do Bahia, sua história, o peso de suas conquistas, se conhece de sempre. A seriedade do trabalho proposto pelo projeto que me foi apresentado e pelo que pude obter de informações é que se diferencia do que se vê usualmente. As expectativas são as melhores.
O fato de você já ter trabalhado com o Marquinhos e ter sido contratado a pedido dele, ajuda na adaptação?
– Reduz bastante, sim, a curva de adaptação, à medida que já nos conhecemos e sabemos como um e outro atuam. Aliado a isso, realizei a pré-temporada e vinha atuando normalmente. (G1/Bahia)
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