Donos de vários recordes, Brasil e Alemanha buscam vaga na decisão

Mais títulos? Mais jogos? Mais gols? Mais finais? Maiores artilheiros? Tudo é do Brasil ou da Alemanha. “É um clássico do futebol mundial”, simplifica o capitão Thiago Silva, suspenso por dois amarelos.

“Tô sofrendo desde já”, lamenta, afinal a eliminatória tem perfil de decisão antecipada quando se comparam os currículos das potências com os de Holanda e Argentina, adversárias do outro lado da chave, amanhã.

Coletivamente, a Seleção soma cinco títulos, fez sete finais, tem 71 vitórias e 220 gols marcados. É a única a estar presente nas 20 edições do torneio. A Alemanha tem três taças em também sete decisões, soma mais vice-campeonatos (quatro), mais 3º lugares (quatro) e está pela 13ª vez entre as quatro melhores. Os germânicos vão para a partida de número 105 em Mundiais, uma a mais que o Brasil.

Individualmente, Pelé, o mais jovem a fazer um gol, é o maior campeão com três troféus; Cafu é o único a ter jogado três finais; e Ronaldo divide com Klose a artilharia absoluta, ambos com 15 gols. O alemão Lothar Matthäus, dono da maior quantidade de partidas (25), também lidera em presenças, com cinco Copas – outros jogadores com cinco participações em mundiais são os goleiros Carbajal (do México) e Buffon (Itália). Já Pelé e o alemão Uwe Seeler compartilham outra marca: fizeram gols em quatro Copas consecutivas.

“Nós temos que respeitar a equipe da Alemanha por tudo o que fez, faz e pela forma que joga, mas não podemos respeitar sem impor nossa maneira de jogar”, analisa o técnico Luiz Felipe Scolari, ciente da importância de os anfitriões fazerem valer o próprio estilo. “Embora o adversário se porte assim ou assado, vamos nos portar da nossa forma. Acho que vamos causar algumas dificuldades. Temos o nosso padrão e vamos tentar impor. Não vou explicar, dizer como fazer. Definimos no treinamento com a equipe. Respeitando vamos nos fazer respeitar”, avisa. (Correio da Bahia)