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Vereador que agrediu namorada da filha é suspeito de agredir mulher
O presidente da Câmara de Vereadores do município de Firmino Alves, no baixo sul da Bahia, suspeito de ter agredido a namorada da filha mais velha, de 18 anos, após ter flagrado as jovens juntas no quintal de casa, é suspeito de chutar outra mulher durante uma manifestação em frente à Câmara da cidade na noite de segunda-feira (20).
De acordo com informações da polícia, o tumulto envolvendo o vereador Edmilson Freitas começou na saída de uma sessão da Câmara. Uma denúncia foi registrada pela vítima na delegacia da cidade. “A mulher que está aqui na delegacia prestou queixa e disse que recebeu um chute do vereador. Ela está com um hematoma na região da barriga. Agora, vamos fazer corpo delito”, relatou o investigador de polícia Valter Marques.
Em conversa ao telefone com o G1 o vereador Edmilson Freitas explicou como a confusão começou e nega ter dado um chute na mulher. “Na saída da Câmara, uma mulher puxou o cabelo da minha filha e saiu arrastando ela. Fui atrás para socorrer minha filha, mas a multidão me segurou”, disse.
Ainda de acordo com a polícia, a população está revoltada por conta da agressão cometida contra as jovens e, por isso, moradores da cidade realizam manifestações constantes. Outro motivo da revolta é porque o próprio Freitas arquivou um pedido de cassação contra ele.
Segundo o vereador, a mãe da adolescente agredida por namorar a filha do político entrou com um pedido de cassação do mandato dele na Câmara, entretanto ele mesmo, como é presidente da casa, arquivou o pedido sem a apreciação dos outros vereadores. “O que eu estou respondendo na Justiça não tem nada a ver com meu trabalho”, justificou o vereador.
A polícia informou que enquanto o inquérito não é concluído, o vereador não pode ser preso, mas ele vai responder criminalmente pela agressão à adolescente. “Ele está sabendo que o inquérito vai para a mão do promotor. Amanhã [quarta-feira], o delegado deve encaminhar e depois que entregar à Justiça a gente não sabe o que acontece só se vier o mandato de prisão, se houver”, conta o investigador Marques.
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