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Com cheque ‘sem fundo’, contas de campanha de vereadora podem ser rejeitadas

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Um cheque sem fundo, uma nota fiscal desaparecida no valor de R$ 0,65 e a ausência de comprovantes podem fazer com que as contas da candidatura de 2014 da vereadora Ana Rita Tavares (PEN, ex-Pros e PV) a deputada federal sejam reprovadas.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

A reprovação será feita pelo Tribunal Regional eleitoral da Bahia (TRE-BA). De acordo com o relatório preliminar da Corte, foram identificadas ocorrências que invalidam a prestação de contas da vereadora, que não conseguiu elerge-se para a Câmara Federal, como pretendia. “Houve omissão quanto à entrega da 1ª e 2ª prestação de contas parcial, a prestação de contas final foi entregue fora do prazo, não foram apresentados canhotos de recibos eleitorais, existem despesas realizadas com combustíveis sem o correspondente registro de locações, cessões de veículos ou publicidade com carro de som, situação que deve ser esclarecida pelo prestador de contas, uma conta eleitoral foi aberta após dez dias após o prazo permitido e um cheque, no valor de R$ 2 mil, foi devolvido”, lista o documento.

O processo segue em tramitação e Ana Rita já enviou sua defesa. Contatada pelo Bahia Notícias, ela minimizou as falhas apontadas pelo tribunal. “São itens irrelevantes. Está tudo justificado”, afirmou. Ainda de acordo com a legisladora, a primeira e a segunda prestação de contas não foram entregues, pois ela não havia recebido nenhuma doação. O cheque que “voltou” foi “devolvido por conta de alguns centavos” e, depois, foi quitado. A ambientalista alega ainda que não sabe sobre esta nota de R$ 0,65 e que, por sua campanha ser “pobrinha”, não teve carro de som. Às voltas com suas filiações, depois de ter saído quase que automaticamente de dois partidos – o PV e Pros – e ter ingressado no nanico PEN, Ana Rita não pretende deixar a vida política. “Dos 18 mil votos que tive para deputada federal, 14 mil foram só em Salvador. Para a reeleição de vereadora, os votos estão nas urnas”, afirmou, com uma confiança não muito comum para políticos. (Bahia Notícias)

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