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Homens superam constrangimento e lotam curso de aperfeiçoamento sexual em Salvador
A 1ª edição do Curso de Aperfeiçoamento Sexual para Homens aconteceu na última quarta-feira (25), na Associação Baiana de Medicina, em Salvador.
Após Aline, a médica e sexóloga Karla Kalil explicou as diferenças entre vulva, vagina e clitóris. Ela também exemplificou os diferentes orgasmos que a parceira pode ter. Para ela, não só os homens têm culpa por não saber os locais exatos para estimular o prazer. “A mulher foi educada para cobrir-se. Às vezes nem ela mesmo se conhece”, contou ao público. Nesse momento, os homens começaram a ter uma interação com os objetos. Algumas vaginas de silicone foram distribuídas, principalmente para ensinar a encontrar o ponto G feminino. “O ponto G é na parte inicial da vagina. Todos acham que é no final. Outro erro é achar que fazer rápido é a melhor forma. Neste caso, tem que ser um movimento mais lento, para estimular o local”. A médica ainda revelou que é importante beber bastante água para evitar o mau cheiro. “Quanto mais água, mais fluido fica o muco vaginal. Sem mau cheiro. Se você beber cerveja, ocorrerá o inverso. Só tem que ter cuidado pra não ficar com vontade fazer xixi”, brincou.
O ápice da noite se deu com a entrada de Daniel Rabelo, convidado especial e autodenominado “especialista em chupar”. Ele foi o responsável pela parte prática do curso. O palestrante, que também é ator, já iniciou sua fala quebrando um mito. “O Kama sutra não fala sobre sexo oral na mulher”. Além disso, avisou também que é importante que todas as técnicas sejam utilizadas com uma parceira fixa, ‘principalmente por conta da proteção’. Para Daniel e Karla Kalil, uma das formas de proteção é a utilização de papel filme durante o sexo oral.
O convidado explicou as técnicas de línguas, como a ‘ponta de faca’, por exemplo. Falou sobre a importância do ar quente para sensibilizar as regiões do corpo. Como iniciar pelo beijo no pescoço, passar pelos seios e chegar à vulva. Ele deu dicas importantes, em que muitos dos homens erram. “Colocar a ponta da língua dentro do ouvido da mulher não é agradável. Além de poder engolir um pouco de cera”, brincou. Além do ouvido, ele disse que uma zona pouco agradável para se colocar a língua é o umbigo, pela sujeira do local.
Após todas as explicações, veio a parte prática. Maçãs e mangas foram distribuídas ao público, para poderem aplicas as técnicas explicadas. O público demonstrava certo constragimento ao ter que movimentar a língua cada vez que Daniel pedia. Foi preciso aplicar as técnicas de respiração ensinadas pelo palestrante, junto às formas de ‘chupar’ sem salivar demais as frutas. A curiosidade ficou por conta da faixa etária. A grande maioria era de homens acima de 30 anos.
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