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IBGE revela que mulheres ficam mais tempo na escola do que os homens

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Em 2011, mais de 78% dos alunos do país estudavam em escolas públicas. Outra conclusão é que os brasileiros estão estudando mais.

Quando o assunto é educação, a pesquisa do IBGE mostra que o brasileiro está estudando mais. O número de alunos que terminou os ensinos fundamental, médio e até o superior, aumentou.

O brasileiro está estudando mais. E as mulheres se destacam: elas ficam mais tempo na escola do que os homens. A conclusão está na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE.

Renata, que adora biologia, que é a disciplina preferida de Lucas, que começou a trabalhar e se esforça para terminar o ensino médio na escola pública. “Para tirar notas boas no vestibular, conseguir uma faculdade de qualidade, de preferência a federal”, diz Lucas Alves.

Segundo o IBGE, em 2011, mais de 78% dos alunos do país estudavam em escolas públicas. Outra conclusão é que os brasileiros estão estudando mais. De 2009 para 2011, aumentou o percentual de pessoas que concluíram o ensino fundamental e o ensino médio. Também tem mais gente com diploma universitário.

No geral, o tempo de estudo passou de 7,2 para 7,3 anos. Mas esse crescimento foi desigual. A pesquisa mostra que aumentou a diferença de anos de estudo entre homens e mulheres. Elas, que já estudavam mais do que os homens, abriram uma vantagem maior. Na média, as mulheres estudam sete anos e meio e os homens, pouco mais de sete. Na faixa dos 20 aos 24 anos, eles têm quase um ano a menos de estudo.

“Eles repetem mais, eles saem antes da escola, muitas vezes eles são atraídos pelo mercado informal. Os homens estão ficando para trás. E quanto mais a gente conseguir ter uma sociedade equilibrada, melhor vai ser para todo o Brasil e para todos nós”, comenta Priscila Cruz, diretora do projeto Todos pela Educação.

A determinação de Renata vem da mãe, que não teve oportunidade de estudar. O salto entre as duas gerações depende de uma rotina pesada. “Saio às 5h30, venho para escola, vou para o trabalho, chego em casa às 23 horas da noite. Final de semana eu faço curso para prestar concurso e à tarde eu trabalho, de domingo a domingo. Eu quero ter um futuro melhor do que hoje”, falou Renata Palmeira.

(Fonte: Jornal Nacional)

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