Integrantes da banda gaúcha Safira estão sendo investigados pelos crimes de estupro e assassinato de uma jovem de 19 anos no Paraguai.
Segundo o Ministério Público do país, há evidências de que os músicos de Santo Cristo, no interior do Rio Grande do Sul, praticaram os crimes.
A vítima é Jessica Lovato de Oliveira, achada morta no último dia 8 em um bueiro. A banda nega as acusações. O grupo foi contratado para se apresentar na Expo Santa Rita, na cidade de mesmo nome no Paraguai, próxima a Foz do Iguaçu, no Paraná. Jessica trabalhava no evento, que aconteceu entre 6 e 15 de maio.
A investigação aponta que ela morreu por conta de asfixia por estrangulamento e fratura cervical, além de ter sinais de estupro. Imagens de câmeras de segurança da feira mostram quando Jessica subiu no ônibus da banda, estacionado perto do palco. Não teria sido registrado a jovem saindo do veículo. Para os investigadores paraguaios, a jovem teria sido abusada e morta dentro do ônibus e depois abandonada no esgoto.
O jornal La Nación diz que a polícia passou a investigar os brasileiros após ter acesso, além das imagens, ao celular da vítima. Uma testemunha também teria detalhado como tudo aconteceu. Um jovem paraguaio, sem ligação com a banda, chegou a ser preso pelo crime, mas já foi solto.
O empresário Nelson Maya, que representa a banda, nega que os músicos tenham qualquer ligação com o crime. Ele disse que a jovem conversou com um dos integrantes da banda, mas foi embora depois. “Ela estava com amigos na hora do show e depois foi falar com um dos rapazes da banda. Eles conversaram, ela pediu autógrafo, aquilo tudo que as fãs fazem com os músicos. E depois disso ela saiu do pavilhão, sozinha”, disse Nelson Maya ao G1.
O grupo só teria descoberto o caso ao voltar ao Brasil. Os músicos ficaram bastante “abalados” com tudo, segundo ele. No Facebook da banda, uma nota também fala do caso. “O Grupo Safira com mais de 30 anos de história limpa se declara inocente das acusações das redes sociais e as investigações da justiça do Paraguai vão provar que o componente do Safira é inocente”, diz.
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