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Planalto aposta em 62 votos para afastar Dilma
Segundo o colunista do Metro Jornal Cláudio Humberto, os ministros do núcleo do governo de Michel Temer contam com até 62 votos no julgamento final do impeachment de Dilma Rousseff, no Senado.
O placar da pronúncia do afastamento, semana passada, já atingiu 59 votos.
Eliseu Padilha, ministro-chefe da Casa Civil, que acertou os placares na Câmara e no Senado, é um dos mais otimistas ministros: espera 61 votos. Já no lado que apoia Dilma, não espera-se nem os 21 votos da pronúncia.
Único voto no PMDB considerado “irrecuperável” para governistas é o da ex-ministra ruralista Kátia Abreu (PMDB).
O senador Ronaldo Caiado (GO), líder do DEM no Senado, acredita que os votos pró-impeachment chegarão a 60 no julgamento final.
Lula e os petistas estão céticos em relação à carta de Dilma, com promessas, para o caso de retomar o cargo.
Impeachment
O Senado redigiu a intimação da presidente afastada Dilma Rousseff para que ela compareça ao julgamento do processo de impeachment em 25 de agosto. Havia a possibilidade de a última etapa do julgamento ser iniciada em 23 de agosto, como queria a base aliada do presidente em exercício Michel Temer.
Na última semana, o plenário do Senado decidiu dar continuidade ao impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. Por 59 votos a favor e 21 contra, a Casa aprovou parecer da Comissão Especial de Impeachment, tornando-a, com isso, ré no processo. A decisão abre caminho para que ela seja julgada por crime de responsabilidade.
A definição se deu após quase 16 horas de sessão, na qual 48 senadores discursaram. O número de congressistas que votaram contra Dilma foi maior que o necessário para aprovar o afastamento definitivo dela – são necessários no mínimo 54 na fase final. Não houve abstenção.
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