Adolescente que sumiu após entrar em pomar de restaurante é encontrado morto

De acordo com a SSP, o corpo do adolescente foi achado em uma área de mata que pertence ao pomar do restaurante Paraíso Tropical, às margens da Avenida Luís Eduardo Magalhães, no bairro do Cabula.

No entanto, em entrevista ao G1, o empresário Beto Pimentel, que é dono do estabelecimento, negou que a área onde o corpo estava faz parte da propriedade dele. Ele prestou depoimento nesta quarta-feira. “O local é próximo, mas não faz parte de minha propriedade”, explicou.

Conforme a SSP, a família do adolescente esteve no local e fez o reconhecimento do corpo, que foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), onde será periciado. Ainda não há informações sobre o que provocou a morte do jovem. O crime está sob investigação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

O adolescente desapareceu após entrar sem autorização no pomar do restaurante Paraíso Tropical com três amigos, para colher frutas, na segunda-feira (17).

Segundo a polícia, os amigos do adolescente contaram, em depoimento, que ouviram um barulho de tiro enquanto estavam no local e correram. Quando olharam para trás viram Guilherme caído no chão, mas não pararam. Depois, o grupo voltou e só encontrou o boné e a sandália do adolescente no local.

Na manhã desta quarta-feira, familiares e amigos chegaram a fazer uma manifestação em frente ao estabelecimento para pedir respostas sobre o paradeiro do rapaz. O irmão de Guilherme, Rafael dos Santos, contou que um dos meninos que estava com o adolescente viu um segurança do restaurante efetuar o disparo.

O dono do estabelecimento informou que não tem seguranças no local e que o pomar onde os rapazes estavam é cercado com arame.

“Eu não tenho seguranças. Só tenho um rapaz que recebe os clientes e guarda os carros, mas ele fica na entrada do restaurante. Meu pomar não tem segurança. Ele é cercado com arame e com cerca de espinhos”, contou.