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Advogado confirma desvio de dinheiro do Petros para pagamento de propinas.

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O advogado Carlos Alberto Costa confirmou em depoimento à CPI dos Fundos de Pensão, que houve desvio de recursos do fundo de pensão da Petrobras, o Petros, para pagamento de propinas, bem como o envolvimento do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto nas operações.

Costa é um dos delatores da Operação Lava Jato.
Segundo ele, a empresa CSA Project Finance, na qual trabalhava, captou R$ 13 milhões do Petros para investir em cédulas de crédito bancário, em troca de pagamento de propina a diretores do fundo. Costa afirmou também que Vaccari participou de reuniões na CSA para tratar das operações com um dos donos da empresa, o empresário Cláudio Mente.

O advogado Carlos Alberto Costa disse que a empresa CSA Project Finance, na qual trabalhava, captou R$ 13 milhões do Petros para investir em cédulas de crédito bancário, em troca de pagamento de propina a diretores do fundo.

O advogado Carlos Alberto Costa disse que a empresa CSA Project Finance, na qual trabalhava, captou R$ 13 milhões do Petros para investir em cédulas de crédito bancário, em troca de pagamento de propina a diretores do fundo.

A avaliação dos deputados da CPI é a de que esse foi o depoimento mais importante até agora. O presidente da comissão, deputado Efraim Filho (DEM-PB), acredita que as informações de Costa demonstram o elo entre as irregularidades nos fundos de pensão e a influência política.
“Um investimento de R$ 13 milhões da Petros que deu uma propina de R$ 3 milhões de retorno, dos quais R$ 500 mil foram para um diretor da Petros — isso é um elemento fortíssimo, talvez o mais forte que tivemos até agora de que o tráfico de influência e o aparelhamento das instituições realmente aconteciam”, ressaltou Efraim Filho. “Era o senhor João Vaccari Neto dentro de uma empresa que reconhecidamente e confessadamente fez e operou fraudes junto ao Petros, dando prejuízo num negócio de R$ 13 milhões”, acrescentou.
Debêntures
Costa também acusou o doleiro Alberto Youssef, um dos principais delatores da Lava Jato, de tentar vender R$ 50 milhões em debêntures da empresa de turismo Marsans, ao fundo de pensão da Caixa Econômica Federal, o Funcef, e ao fundo dos Correios, o Postalis. O negócio, no entanto, não se concretizou devido à Lava Jato e à prisão de Youssef. A Funcef informou que nem chegou a cogitar essa negociação, por não se enquadrar na sua política de investimentos.(diariodenoticias)

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