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Advogado de suspeito de matar médico na Bahia diz que tiro foi acidental e não houve ‘premonição’
A defesa do homem que foi preso por matar o médico acreano Andrade Lopes Santana, de 32 anos, disse que o crime não foi provocado por nenhum tipo de premonição. O advogado Guga Leal afirmou ao G1 que o cliente, que também é médico, não tinha a intenção de matar, mas a polícia acredita que houve premeditação.
Andrade Lopes foi achado morto no dia 28 de maio, no rio Jacuípe, em São Gonçalo dos Campos, a cerca de 120 quilômetros de Salvador. Ele havia desaparecido no dia 24 de maio, quando saiu de Araci, onde morava e trabalhava, com destino a Feira de Santana, que fica a 23 quilômetros de São Gonçalo dos Campos.
Em depoimento à polícia, o autor do crime, Geraldo Freitas Junior, teria contado que uma guia espiritual avisou que ele seria assassinado por dois colegas de profissão. O advogado Guga Leal revelou que a suposta guia em questão é a mãe do suspeito.
Guga Leal confirma que a mulher teve um sonho meses antes do ocorrido e comentou com o filho, como um alerta, mas garantiu que isso não tem a ver com a morte de Andrade. “O crime não tem nenhuma relação com isso. Tanto que ele só lembrou desse detalhe quando já estava em poder da polícia”, afirma.