DE OLHO NO ESPORTE
Com o apoio da tocida, Brasil busca ouro inédito contra a Alemanha no Maracanã
Time brasileiro está cada vez mais perto de conquistar o sonhado ouro olímpico. Antes mesmo do início do Rio 2016, a final do futebol era um dos momentos mais esperados dos Jogos.
Apesar de ser esperado que o Brasil estivesse na final, não era uma certeza. Agora é concreto. O ouro está a apenas um jogo e será decidido hoje, às 17h30, contra a Alemanha, no Maracanã.
A goleada por 7×1 sofrida na Copa do Mundo de 2014, no Mineirão, pode até assustar aos torcedores, mas não aos atletas. Competição nova, história diferente. Agora, os garotos do sub-23 do Brasil vão pra cima com tudo, guiados pelo “veterano” Neymar, um dos mais experientes do time mesmo aos 24 anos.
No início da Olimpíada, o Brasil não encheu os olhos. Gerou conformismo de que a sonhada medalha não vinha. Logo nos dois primeiros jogos, insossos 0x0 contra África do Sul e Iraque. No último jogo da primeira fase, contou com a bênção da Fonte Nova, emplacou e fez 4×0 na Dinamarca. Nas quartas, o time do baiano Rogério Micale venceu a Colômbia por 2×0. Na reta final, os meninos voltaram a ser a equipe que faz qualquer brasileiro sentir orgulho. Atropelou Honduras: 6×0.
Agora é o momento de coroar o trabalho, subir no topo do pódio e amenizar os 7×1 da Copa. Hora de fazer história e conquistar o que nem Dunga, Bebeto, Taffarel ou Zagallo, como técnico, conseguiram.
Neymar conhece bem qual o gosto de bater na trave. Em Londres-2012, viu o Brasil perder na final por 2×0 para o México e ficar com uma prata amarga. Ele não quer mais viver esse sentimento. “Eu me emociono. Vou ter outra chance, em casa. Não vai ter outro momento que seja melhor do que esse. Jogando em casa, mais experiente, perto da minha família, amigos, da torcida brasileira. Não tem momento melhor que esse”, afirmou o camisa 10.
Em Jogos, o Brasil acumula três pratas (1984, 1988 e 2012) e dois bronzes (1996 e 2008). Hoje é o grande dia. De vencer, soltar o grito da garganta. De encher o peito de orgulho, de alegria e, claro, da tão sonhada medalha dourada. (Agência Brasil)
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