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Assessores de ministro adiaram retirada de ‘falsos quilombolas’, diz vice-almirante

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O vice-almirante Antônio Fernando Monteiro Dias, ex-comandante do 2º Distrito Naval da Marinha em Salvador, fez uma afirmação á reportagem da revista Veja.

Foto: José Cruz / Agência Brasil

Foto: José Cruz / Agência Brasil

Fernando disse, que assessores do ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência da República, estiveram envolvidos diretamente nas negociações em favor dos moradores do Quilombo Rio dos Macacos, na Base Naval de Aratu, localizada na Região Metropolitana de Salvador.

De acordo com a publicação, os assessores de Carvalho também convenceram o juiz Evando Reimão dos Reis a adiar o cumprimento da ordem judicial de retirada de 46 famílias que vivem no local e seriam quilombolas “forjados”, acusação já feita no começo do ano passado pelo vice-almirante, que passou à reserva em protesto contra os rumos do caso. Entre os autodeclarados quilombolas, haveria pessoa do interior da Bahia e até mesmo nascidas em outros estados.

Conforme a reportagem, um dos documentos enviados ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para o reconhecimento do quilombo é forjado. Segundo a revista, o papel é datado de 1988 e traz um CEP que passou a existir apenas em 1992, além de um número de telefone com oito dígitos, o que não havia à época. Bahia Notícias)

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