A partir das 7h desta terça (14), somente o contingente de 30% dos médicos reguladores permanecerão em atividade. Os médicos pedem isonomia salarial e melhores condições de trabalho.
Em assembleia realizada nesta segunda (13), os médicos reguladores e intervencionistas do Samu recusaram, por unanimidade, a proposta da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de passar de 50 para 100% a gratificação sobre o salário base de R$1800, porém só oferecida aos médicos estatutários, REDAs e TACs, deixando de lado os CLTs e PJs.
Outra alternativa proposta pela SMS, foi também recusada pelos médicos, de passar a gratificação de 50 para 200% sobre o salário de R$1800, porém passando a carga horária de 24 para 40h. Desta forma, a greve iniciou nesta manhã, a partir das 7h, permanecendo em atividade um contingente de 30% dos médicos reguladores em escala de plantão.
Reivindicações
Os médicos querem a implantação da isonomia salarial entre todos os vínculos médicos (estatutários, CLT, Pessoa Jurídica, Reda e TAC), com os estatutários tendo sua atual gratificação de 50% majorada para 200% sobre o vencimento básico. A categoria reivindica ainda soluções para as precárias condições de trabalho, os salários defasados e a insuficiência do número de profissionais no atendimento à população.
Em resposta a prefeitura emitiu nota sobre a proposta à categoria:
Por entender a importância da categoria e dos serviços prestados à população, o secretário José Antônio Rodrigues Alves dobrou a proposta de pagamento da gratificação para os estatutários, incluindo os que possuem vínculo REDA. Uma outra reivindicação da categoria, de melhores condições de trabalho, já está sendo atendida com a reforma da Central de Regulação do SAMU (em andamento) e das bases descentralizadas, que passarão por adequações físicas. Os demais pleitos serão discutidos na mesa de negociação.
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