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Brasil Marido confessa ter matado mulher e filha bebê em casa de veraneio no Ceará
Suspeito chorou e disse que brigou com a mulher.
O marido confessou na tarde desta segunda-feira (24) ter matado a mulher e a filha de oito meses em Paracuru, no litoral do Ceará. O suspeito de 37 anos disse que costumava brigar sempre com a mulher e que atirou nela e na bebê no quarto da casa de veraneio.
A confissão aconteceu na própria casa onde o crime aconteceu. O suspeito Marcelo Barbarena, 37, foi levado para participar de uma perícia da Polícia Civil. “Ele chorou e disse que estava arrependido. Falou que teve uma discussão banal com a mulher antes de dormir e que atirou nela depois que se deitou. Ele disse que não lembra o motivo da briga”, disse ao G1 a delegada Socorro Portela, da Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).
Os corpos de Adriana Moura de Pessoa Carvalho Moraes, 38, e da bebê Jade Pessoa de Carvalho, de apenas oito meses, foram achados na manhã de domingo. Elas foram mortas com tiros na cabeça e nas costas, respectivamente, quando dormiam, segundo a perícia. Ontem, Marcelo negou os crimes. Ele disse à polícia que a casa foi arrombada e que não ouviu os barulhos de tiros. A polícia o pressionou depois que ele começou a cair em contradições em relação ao próprio depoimento e também ao que foi dito pelo irmão e pela cunhada, também testemunhas.
A polícia também não encontrou nenhum sinal de arrombamento na casa. Uma mensagem em um grupo de WhatsApp com a família dos envolvidos dizia que Marcelo confessou o crime ainda na casa, antes da polícia chegar. A polícia viu a mensagem no celular da própria Adriana.
Marcelo foi quem chamou a polícia. “Segundo a versão dele, acordou às 6 horas e foi olhar a esposa, que dormia em outro quarto. Quando mexeu nela notou que estava fria, então viu o sangue e percebeu que estava morta. Depois viu que a criança também estava morta”, contou o capitão da PM Charles Robert ao jornal O Povo.
Os corpos das duas foram sepultados nesta manhã. Um revólver de calibre 38 foi achado no bebê conforto. Marcelo tinha mais armas, incluindo revólveres e espingardas artesanais. A polícia não confirmou se ele tinha registro desse armamento.
A família morava no bairro Cocó, em Fortaleza. Adriana trabalhava como contadora em uma multinacional e o marido como gerente em outra empresa. O casal tinha outra filha de 7 anos, que estava na casa no momento do crime – ela dormia com o pai em um quarto, enquanto a mãe e a bebê dormiam em outro.*Correio da Bahia
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