Cantor de Ilhéus anuncia turnê nos EUA e Europa.

Em entrevista ao G1, Neto  LX dono do hit ‘Gordinho Gostoso’ falou sobre carreira.Músico de 26 anos espera 1º filho e faz mais de 20 shows por mês no país.

Neto LX, cantor do arrocha ostentação da Bahia
(Foto: Elias Dantas / Ag Haack)

Um sucesso que ultrapassou o município de Ilhéus, sul da Bahia, onde nasceu, e que está prestes a chegar aos Estados Unidos, Europa e Emirados Árabes. Aos 26 anos e com pouco mais de sete meses de carreira solo, o cantor Neto LX, dono do hit “Gordinho Gostoso”, anunciou que fará turnê internacional no meio do ano. Em entrevista ao G1 nesta quinta-feira (5), o músico falou sobre o início da carreira e como lida com o sucesso e a “ostentação” de bens materiais.

“No início eu não vivia isso. Mas veio o sucesso, os shows acontecem e hoje já consigo realizar meus sonhos. Tenho dois carros legais, estou agora comprando minha casa nova. Tudo é novo, mas feliz”, disse Neto. Nos shows, ele ostenta cordões e anéis de ouro, roupas e relógios caros, em um figurino que chega a custar R$ 100 mil.  “Não estou influenciando ninguém a fazer besteira com o seu dinheiro, mas por que não curtir as coisas boas da vida?”, questiona.

Atualmente, o músico realiza entre 20 e 25 shows por mês em todo o Brasil e já tem marcadas para maio apresentações nos Estados Unidos e na Europa. Ainda este ano, ele deverá também gravar um clipe em Dubai, nos Emirados Árabes. Parece muito, mas nada que assuste o gordinho de 106 quilos e 1,80 m.

“Sempre tenho falado que meu sonho é viajar pelo mundo levando minha música, essa mensagem de alegria. Graças a Deus agora, maio faço turnê fora do Brasil. Em maio será nos Estudos Unidos, e depois no verão da Europa, a partir de julho”, garantiu. “A responsabilidade é muito grande, mas estou preparado, ansioso”, garante.

Em suas canções, Neto traz letras que falam sobre riqueza, luxo e que, segundo ele, fazem sucesso entre todas as classes sociais. As músicas também integram o repertório de diversos artistas renomados como Ivete Sangalo, Claudia Leite e Wesley Safadão. “O arrocha tem crescido muito. No país todo e tem uma aceitação muito grande, está atingindo todas as classes sociais. É super eclético: criança, a galera mais velha, todo mundo curtindo”, diz.

“Comecei em 2006 com meu primeiro carnaval, com as bandas locais, de baile. Fui adquirindo experiência para aperfeiçoar essa coisa do arrocha que era um ritmo que já tinha sido criado na Bahia. Fui vendo a evolução desses artistas e enxerguei que poderia estar enquadrado ali. Esse ritmo que sou precursor tem mistura do funk ostentação de São Paulo, do Rio, o arrocha da Bahia e o pagode de Xanddy [Harmonia do Samba], Léo Santana e É o Tchan. Então, juntei isso com a letra que fala sobre autoestima, de carros, só prospectando coisas boas”.

Com a companheira grávida do primeiro filho, o músico espera agora continuar o sucesso e manter a “ostentação” na vida. “As pessoas brincam que eu canto o que elas vivem. Eu canto a vida delas. Então essa coisa tende a melhorar. Virão baladas cada dia mais tops”, espera. (G1)