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Casos suspeitos de microcefalia crescem 15% em uma semana

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O número de casos suspeitos de microcefalia cresceu 15,86% no Brasil em uma semana, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira, 22, pelo Ministério da Saúde.

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O total de notificações saltou de 2.401 para 2.782 desde a última terça-feira, 15, quando foi apresentado o último balanço.
Na Bahia – terceiro estado com maior número de casos do Brasil – foram notificados, até o dia 19 de dezembro,  271 casos suspeitos em 64 municípios. Desses, 141 casos, que corresponde a 52%, foram registrados na capital. O estado contabiliza 10 dos 40 óbitos notificados até o momento no país.
De acordo com o Ministério, 25.894 agentes comunitários de saúde e 3.323 equipes entrarão em ação em 417 municípios baianos para reduzir a incidência do transmissor. Os profissionais vão ajudar no trabalho de busca de criadouros e darão orientações sobre as medidas de prevenção.
Em Salvador, agentes de combate às endemias do Centro de Controle de Zoonoses, em parceria com profissionais da Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb), realizarão nesta quarta, 23, um mutirão de limpeza em Periperi e intensificarão a visita casa a casa para identificação e eliminação dos criadouros do inseto, e realizarão o trabalho de borrifação de inseticida.
 
Viajantes
Além de atualizar os dados sobre a microcefalia, o Ministério da Saúde também lançou um alerta para os viajantes. O órgão recomenda que, antes de saírem de suas casas, façam uma vistoria para eliminar os recipientes que possam acumular água parada e servir como criadouro do mosquito.
O alerta vale até mesmo para aqueles que farão viagens por curto período. “O ciclo de reprodução do mosquito, do ovo à forma adulta, pode levar de 5 a 10 dias. Um balde esquecido no quintal ou um pratinho de planta na varanda após uma chuva, podem facilmente se tornar um foco do mosquito e afetar a vizinhança”, lembrou o secretário de Atenção à Saúde, Alberto Beltrame.
É importante verificar se a caixa d’água está vedada, a calha totalmente limpa, pneus sem água e em lugares cobertos, garrafas e baldes vazios e com a boca virada para baixo, entre outras pequenas ações que podem evitar o nascimento do mosquito.
Em Salvador, a população passou a contar, desde esta terça com uma Central de Combate ao Aedes. Por meio do telefone 3202-1808, é possível denunciar possíveis focos do mosquito e solicitar vistorias por parte de Centro de Controle de Zoonoses. O serviço funciona de segunda a sexta-feira (exceto feriados), sempre das 8h às 17h.
Já a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) pretende lançar, em janeiro, um aplicativo no qual as pessoas poderão informar os locais de possível foco do mosquito. O serviço estará disponível nas plataformas Android e IOs.

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