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Bahia

Celulares corporativos de funcionários do Atakarejo são entregues à polícia

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Os celulares corporativos dos funcionários do Atakarejo suspeitos de envolvimento no assassinato de um tio e sobrinho serão entregues à polícia nesta quarta-feira (12). O anúncio foi feito pela empresa em nota enviada à imprensa.

O mercado também informou que todas as imagens do circuito interno foram disponiblizadas às autoridades que investigam o caso. Leia a nota completa ao final da matéria.

Um dos mandantes do crime teria sido Rafael Assis Amaro Nascimento, o Fadiga. Ele é uma das lideranças do tráfico na Santa Cruz, território dominado pela facção Comando da Paz (CP), hoje uma filial do Comando Vermelho (CV).

As investigações da Polícia Civil apontam que Fadiga teria sentenciado à morte tio e sobrinho no mês passado pelo fato de eles terem tentado cometer o furto nas proximidades do complexo, o que é proibido para evitar a presença na polícia.

Leia o comunicado do Atakarejo:
As imagens das câmeras do sistema de segurança da loja de Amaralina foram cedidas às autoridades policiais que investigam o caso.

Os celulares corporativos dos funcionários da empresa, solicitados pelas autoridades competentes, serão entregues nesta quarta-feira, dia 12 de maio.

O Atakarejo instalou um processo de sindicância que já resultou no afastamento dos funcionários suspeitos de envolvimento com o fato em questão, até que as investigações sejam concluídas.

A empresa segue rigorosamente o seu Código de Ética e Conduta e possui um canal externo de denúncias, operado por uma empresa terceirizada.

O Atakarejo atua no mercado baiano há 26 anos – gerando 6.300 empregos diretos – e repudia veementemente qualquer ato de violência, tendo a sua atuação marcada pelo respeito a todas as pessoas e aos Direitos Humanos, agindo sempre com muita responsabilidade social e seriedade.

A empresa segue colaborando com as autoridades, desejando que todos os fatos sejam esclarecidos o mais rapidamente possível e que todos os culpados pelos crimes respondam por seus atos perante à justiça.

 

Sete pessoas já foram presas por envolvimento no caso, incluindo seguranças do estabelecimento e traficantes.

Bruno e Yan Barros da Silva, tio e sobrinho, foram assassinados no mês passado, após serem acusados de furtarem carnes em uma das unidades do mercado.

 

(Correio 24 horas)

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