DE OLHO NO ESPORTE
Com chances de 3 medalhas nas Olimpiadas, Isaquias terá que desistir de 1
Isaquias Queiroz foi para disputa do Mundial de Canoagem de Milão (ITA) encerrado ontem com um objetivo claro.
Garantir o Brasil na disputa do C-1 200m e do C-2 1.000m nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Para isso, abriu mão de sua especialidade, o C-1 1.000m, prova na qual o país já tinha vaga assegurada. E Isaquias não apenas cumpriu com o objetivo, como foi além. Subiu ao pódio em ambas as provas (ouro no C-2 1.000m e bronze no C-1 200m) após treinar somente dois meses para ele, e criou uma boa dor de cabeça para o técnico espanhol Jesús Morlán resolver até o próximo ano: saber em quais provas escalar o prodígio baiano de 21 anos. Resolver a equação não será assim tão simples para o treinador. O desempenho na Itália mostrou que Isaquias tem condições de brigar por medalha nas três categorias na Olimpíada. Mas remar nove baterias em seis dias (em um total de 6,6km) é uma tarefa para lá de complicada e que criará um grande desgaste físico. Antes do Mundial, Isaquias havia afirmado que na Olimpíada iria remar apenas no C-1 1.000m. No C-1 200m, a vaga em teria ficaria com Niválter Santos. Já a dupla nos 1.00m seria composta por Erlon de Souza – que competiu no Mundial – e Ronilson Oliveira. A experiência de Morlán na hora de definir a estratégia será fundamental. E ele é bem gabaritado para isso. Sob sua tutela, o espanhol David Cal foi ao pódio duas vezes na Olimpíada de Atenas-2004 (ouro no C-1. 1000m e prata no C-1 500m), outras duas nos Jogos de Pequim-2008 (prata no C-1 500m e C-1 1.00m) e mais uma nos Jogos Olímpicos de Londres (prata no C-1. 1000m). Em nenhuma das edições, o canoísta remou três provas. *Uol Esportes.
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