BRASIL & MUNDO
Comércio exterior chinês cresce em 2013 e país deve superar os EUA
Total de exportações e importações da China alcançou US$ 4,16 trilhões.
Até novembro, comércio de bens dos EUA movimentou US$ 3,6 trilhões.
O valor total de exportações e importações chinesas em 2013 superou pela primeira vez a faixa dos US$ 4 trilhões no ano, alcançando US$ 4,16 trilhões, alta de 7,6% no ano. Com isso, a China deve superar o comércio internacional dos EUA, que está em US$ 3,6 trilhões nos 11 meses de 2013 até novembro.
“É muito provável que a China tenha ultrapassado os Estados Unidos para se tornar a maior potência comercial de bens ainda em 2013, pela primeira vez”, declarou o porta-voz do Serviço Alfandegário, Zheng Yuesheng, de acordo com as agências internacionais.
As exportações da China subiram 7,9% em 2013 e as importações cresceram 7,3% em relação ao ano anterior, segundo divulgado nesta sexta-feira (10).
O total exportado pela China em 2013 chegou a US$ 2,21 trilhões, enquanto as importações alcançaram US$ 1,95 trilhão.
Em dezembro, as exportações tiveram uma desaceleração em relação ao mês anterior, de 4,3%, abaixo dos 12,7% de novembro. Já as exportações superaram as expectativas e subiram 8,3%, em comparação com os 5,3% de novembro.
Em 2013, o superávit comercial chinês (exportações menos importações), totalizou US$ 259,7 bilhões, 12,8% maior que em 2012.
Para este ano, a expectativa é ainda mais positiva. “Em geral, as condições para o crescimento do comércio em 2014 parecem melhores do que em 2013”, disse Zheng, citando melhorias na demanda internacional e a situação econômica interna.
Para Wendy Chen, economista do banco Nomura International, ouvido pela AFP, “o crescimento econômico atingiu um pico no terceiro trimestre, antes de cair no quarto”. “É possível que a tendência siga em queda no primeiro semestre do ano”, alertou.
Inflação
Os números do comércio foram divulgados um dia depois da publicação da inflação chinesa, o IPC chinês, que subiu 2,6% em 2013. O resultado ficou abaixo do limite estabelecido pelo governo (de 3,5%), o que afasta o risco de medidas monetárias restritivas. (G1)
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