Após uma longa ginástica do governo federal para diminuir as tarifas do setor elétrico, tudo continua como dantes.
O corte anunciado há pouco mais de um ano pela presidente Dilma Rousseff e em vigor desde 24 de janeiro ficou, na prática, abaixo do prometido à indústria. A redução média percebida pelo setor até junho foi de R$ 14,4%. A meta anunciada pela presidente era de até 32% para este segmento -a média do corte industrial era de 20%, segundo o Ministério de Minas e Energia. Os consumidores residenciais tiveram redução de 16% nas contas de luz. O objetivo do plano era cortar o preço da tarifa residencial em 18%. Os dados foram levantados pela Folha de São Paulo a partir do relatório de acompanhamento de preços praticados no setor feito pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
A reportagem considerou a média de preços praticada entre fevereiro -primeiro mês da aplicação integral do novo patamar de preço da energia- até junho, último dado disponível no site da Aneel, e comparou à média de preços praticada no mesmo período do ano passado. O Ministério de Minas e Energia defende que o corte foi maior. Em nota encaminhada para a reportagem, os técnicos explicam que quando o governo anunciou, em janeiro, a entrada em vigor dos novos preços, a redução prometida foi calculada sobre as tarifas vigentes em dezembro do ano passado. Informações da Folha.
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