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Desfile Cívico da Independência da Bahia lota a Orla de Itacaré
Itacaré realizou na tarde do 2 de julho, um dos maiores desfiles cívicos do município, em comemoração ao especial Bicentenário da Independência, nos 200 anos que marcam a liberdade da Bahia. Marcado pela presença do povo, a Orla da cidade lotou, com itacareenses e turistas, que vibravam a cada apresentação e personagem na avenida, como a Catita, símbolo da nossa gente.
O povo, a brava gente guerreira que, com sangue e coração valente, garantiram a liberdade da nação. Todos eles representados nos personagens trazidos com muita maestria ao público. A Prefeitura de Itacaré, através das suas secretarias municipais, encabeçadas pela Educação e Turismo e Cultura, assim como pelas mãos da tradicional família Quadros; precursora do 2 de julho, em Itacaré, realizaram nesta tarde, um maravilhoso desfile cívico.
Além de grande público presente, autoridades municipais também prestigiaram o evento, o vice-prefeito, Genilson Souza, vereadores, secretários municipais, autoridades religiosas, políticas e militar. Presentes também os professores, diretores e alunos, além da Fanfarra de Taboquinhas; Bamuta, da Fanfarra de Teofilândia e todas as escolas que participaram e abrilhantaram o desfile.
OS NOSSOS HERÓIS
CABOCLA CATITA
Esta figura simbólica foi criada para homenagear os
batalhões e os heróis de 1823, que pela bravura e coragem, lutaram pela Independência e fazem tese em referência a nossa origem e a mistura, miscigenação e a formação dos vários povos que compõem o povo baiano.
CARAMURU E PARAGUAÇU:
Diogo Álvares Correia, conhecido como Caramuru, foi um dos primeiros portugueses a se estabelecer na Bahia. Caramuru se casou com Paraguaçu, filha do cacique Taparica da tribo Tupinambá. Caramuru e
Paraguaçu formaram a primeira família miscigenada brasileira. Sua história serve de reflexão para o resgate da cultura indígena e também para a importância de valorizarmos as múltiplas culturas que constituem nosso povo brasileiro.
Diversos povos indígenas já aqui viviam, muito tempo antes da chegada dos portugueses. Os indígenas, embora tendo suas terras invadidas, costumes e religião atrofiados, também participaram em diversas lutas pelo território brasileiro.
MARIA FELIPA, MARISQUEIRAS:
Natural de Itaparica, a heroína negra foi uma liderança destacada nas lutas pela independência. Na Ilha de Itaparica, comandou dezenas de homens e mulheres, negros e índios, na queima de 42 embarcações portuguesas durante a batalha de 7 de janeiro de 1823. Filha de negros escravizados, era uma mulher alta e forte, foi capoeirista, marisqueira, pescadora e trabalhadora braçal.
MARIA QUITÉRIA:
A maior heroína nas lutas pela Independência da Bahia no Brasil. Ao ficar sabendo sobre as lutas, conseguiu uma farda do exército e se alistou como soldado Medeiros no Pelotão dos Periquitos sediado em Cachoeira, para combater as tropas portuguesas. Ela se destacou por sua bravura, foi descoberta, mas continuou lutando e chegou a receber condecoração de D. Pedro I.
JOANA ANGÉLICA:
Joana Angélica, religiosa, cristã-católica da Ordem das Reformadas de Nossa Senhora da Conceição e Abadessa do Convento da Lapa. Heroína da Independência, nasceu em Salvador. Sua participação deu-se quando a mesma se
colocou diante dos soldados: “Respeitem a casa de Deus, vocês só entram aqui por cima do meu cadáver.
GENERAL LABATUT
Foi quem assumiu o exército brasileiro das mãos do
coronel Joaquim Pires de Carvalho e começou a enfrentar o exército português. Considerado um homem duro, Labatut conseguiu reestruturar as tropas e reerguer a vontade pela liberdade do Brasil.
JOÃO DAS BOTAS
Destacou-se como um dos principais responsáveis pela defesa naval da ilha de Itaparica diante das tropas portuguesas sob o comando do Governador das Armas da Bahia, Inácio Luis Madeira de Melo. A sua bravura e vitórias conquistadas culminaram com o 2 de julho de 1823, alçando-o à condição de herói nacional.
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LORD COCHRANE, CORNETEIRO LOPES, CORTE PORTUGUESA NO BRASIL E DEMAIS ASSUNTOS RELACIONADOS A INDEPENDÊNCIA DA BAHIA.