DE OLHO NO ESPORTE
Escudero, irmãos Biancucchi, Pittoni: por que os gringos tomaram conta
Dos 20 clubes que disputarão a Série A do Brasileiro este ano, apenas Chapecoense, Figueirense e Goiás ainda não têm um gringo no elenco.
A força da economia brasileira na América do Sul é a explicação mais simples para o êxodo estabelecido nos últimos anos e intensificado neste princípio de temporada. “A Argentina, o segundo mercado mais forte, está mal financeiramente. O futebol do Brasil se tornou muito grande, tem mais dinheiro e estrutura”.
Palavras do empresário que movimentou a bola baiana em 2014: colocou os argentinos Maxi e Emanuel, além do paraguaio Pittoni, no Bahia. Régis Marques Chedid tem lidado bem com a invasão estrangeira ao país. “O Olímpia, que tenho quase todo o time, foi vice da Libertadores. O Libertad, semifinalista da Sul-Americana. Juntou tudo”, conta.
Mas não é só isso. Dos 20 clubes que disputarão a Série A do Campeonato Brasileiro este ano, apenas Chapecoense, Figueirense e Goiás ainda não têm um gringo no elenco. Eles já são 44 no nosso pelotão de elite, média de 2,2 por time.
Há outra explicação. O efeito colateral do poder econômico é refletido nos salários astronômicos dos jogadores brasileiros. E com folhas salariais cada vez mais inchadas depois do ‘boom’ provocado pela renegociação das cotas de TV, nossos clubes parecem ter percebido que uma boa saída para desonerar o orçamento é investir em talentos de países vizinhos. (Ibahia)
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