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Ex-vereador do Tocantins mantém refém em hotel de Brasília
O sequestrador que mantém um homem refém no Hotel Saint Peter, região central de Brasília, pede a extradição do ex-ativista italiano Cesare Battisti e a aplicação prática da Lei da Ficha Limpa como condições para soltar o refém, afirmou o chefe da Divisão de Comunicação da Polícia Civil do Distrito Federal, o delegado Paulo Henrique Almeida, nesta segunda-feira, 29.
Ele colocou colete supostamente com dinamite em mensageiro do hotel.
O homem, que já apareceu algumas vezes na janela de um dos quartos localizados no 13º andar, é Jac Souza dos Santos, tem 30 anos, e foi vereador pelo PP (Partido Progressista) na cidade de Combinado, interior de Tocantins. Jac tem uma fazenda avaliada em R$ 600 mil. Ele também foi secretário de Agricultura da cidade de Combinado. O refém é um funcionário do hotel.
Segundo Almeida, há “98% de [certeza]” de que o refém está vestindo um colete carregado de explosivos. O perímetro de isolamento do hotel já havia sido aumentado e o sequestrador tem feito ameaças de detonar os explosivos. Não há informações precisas sobre o horário em que o sequestro foi iniciado. Os hóspedes do hotel começaram a deixar o local por volta das 9h. Informações do Uol.
O Sequestro
O homem algemou o funcionário e o vestiu com um colete que, aparentemente, eram explosivos. A polícia ainda não confirmou se as bombas são reais, mas caso sejam, pela estrutura, seria capaz de destruir toda a estrutura do hotel Saint Peter, no centro da capital federal.
Testemunhas disseram que antes de fazer o funcionário refém, o homem bateu nas portas de vários quartos do 13ª andar e, logo em seguida, obrigou que seus ocupantes saíssem, enquanto anunciava uma suposta ação “terrorista” por volta das 7h30.
De acordo com a polícia, o sequestrador não teve uma postura agressiva e todas as suas falas têm relação com a política. “Ele pede, entre outras coisas, ‘a queda da Dilma'”, disse Marcelo Fernandes, delegado responsável pelo caso, ao G1. O sequestrador já foi identificado, mas não teve o nome divulgado.
Jac foi vereador pelo PP da cidade de Combinado, no interior de Tocantins. De acordo com o jornal Estado de S. Paulo, o político também foi secretário de agricultura da cidade de Combinado e tem uma fazenda avaliada em R$ 600 mil.
Pelo menos três negociadores e familiares iniciaram contatos com o homem para conseguir a libertação do refém e sua rendição.
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