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Ibirapitanga: A não homologação do concurso é esclarecida Por Dr. Ravan!
A decisão do prefeito em NÃO homologar o Concurso, desagradou muitas pessoas.
Em 23/11/2008, o ex-prefeito de Ibirapitanga, Eraldo Assunção, realizou Concurso Público no seu último ano de mandato e após ter perdido as eleições. O fato é que no ano seguinte o Prefeito eleito, Antônio Conceição Almeida (Gude) percebeu irregularidades no dito concurso e deu entrada através de seu preposto Idilberto Santos em ação judicial para sua anulação o que fora concedido pela Justiça local. Os concursados aprovados então recorreram desta sentença no Tribunal de Justica (TJ) em Salvador para garantirem suas vagas. Um processo lento que durou toda a gestão de Gude e atualmente está nas mãos do atual gestor, Dr. Ravan Barcelos. O problema parece longe de ser resolvido, pois existem peças faltando para a montagem do quebra-cabeça. O assunto virou notícia e vários veículos de comunicação publicaram notas. O Ibira Online procurou o prefeito Ravan para que explicasse a decisão da NÃO homologação deste concurso e ele proferiu algumas palavras…
“O Tribunal de Justiça se manifestou pela anulação da ação contra o concurso como foi dito antes, proposta pelo Sr Idilberto. Vale ressaltar que a sentença do TJ validou este Concurso, sem apreciação de mérito por entender que o tipo de ação proposta fora inapropriada; tal sentença proferida além da homologação deste Concurso deveria a prefeitura assumir os pagamentos de retroativos e honorários dos advogados. A partir desse momento, não concordando com parte da sentença, a Prefeitura Municipal de Ibirapitanga se manifestou, a princípio com a própria comissão que acordou em fazer termo de renúncia de retroativos e advogados. Nesse momento o prefeito reiterou pedido a Comissão do Concurso, na pessoa de Joelma Sacramento, para que fosse disponibilizada toda a documentação do processo seletivo já que a Prefeitura e também o Prefeito não tinham sido notificados e assim não tendo conhecimento dos termos oficiais; diga-se de passagem documentos que já teriam sido solicitados há mais de dois anos. Até então, tudo tinha transcorrido de boa fé!Finalmente quando a Comissão disponibilizou tal documentação pudemos perceber, para a nossa surpresa, que os fatos divergiam e muito daquilo que fora dito pelos membros da Comissão; não se tratava da homologação de concurso para a efetivação de apenas 69 aprovados e sim 169, sem falar os 19 enfermeiros a serem chamados que não tinham como foi dito carga horária de 20 hs e sim de 40 hs, sendo que a necessidade real do município seria apenas da ordem de 10 enfermeiros para atender todos os 8 PSF´s e o Hospital. Esse excedente de 7 enfermeiros de 40 hs representaria um gasto de R$1.120.000,00 (Hum milhão, cento e vinte mil reais) a cada 4 anos de desperdício para o município. A decisão de NÃO HOMOLOGAÇÃO do concurso é prudente e responsável, resulta do entendimento de que o município seria “detonado” sem qualquer critério, implicando em ato de impropriedade nossa para com a responsabilidade que me fora dada para cuidar de todos e não apenas de parte. Me comprometi em homologar 69 vagas e não 169; o engano não foi nosso mas, a responsabilidade de reavaliar tem que ser minha. As consequências dessa homologação seria muito prejudicial para o município que vem tentando organizar o que muitos outros prefeitos bagunçaram.”
A explicação faz sentido, mas quem passou quer ser chamado e ao aproximar-se das eleições, essa briga aumentará, pois os pré- candidatos não perderão oportunidades! Durante esses anos de espera, muitos já fizeram graduação, ou concursos em outras áreas. Alguns não sabem o que está acontecendo, outros não querem saber e muitos vão aparecer quando tudo estiver resolvido.
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