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Itabunense “roubado” por Italianos procura a família

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O jovem Mattia Menghini foi criado por uma família italiana. Ele foi levado à Europa quando tinha seis anos de idade. Sem muitas lembranças, o rapaz acredita que tenha sido vítima do tráfico infantil.

Mattia quando criança e atualmente.

Mattia quando criança e atualmente.

A história do rapaz foi mostrada pelo programa Hoje em Dia da Rede Record, na manhã desta quinta-feira (21/11). Ele se lembra de ter uma mãe e três irmãos. Segundo Mathia, um dia a mãe saiu de casa e mandou que ele olhasse o irmão. Naquela época ele era chamado de Carlos.

Um homem lhe ofereceu geladinho e ele aceitou. Então, foi levado para uma casa onde tinha mais 2 crianças onde ele ficou por um período de 10 a 15 dias. Depois, ele acredita ter sido levado para um orfanato. O lugar tinha cerca de 60 crianças. Casais europeus chegavam nesse local e escolhiam a criança que iriam levar.

Mattia/Carlos foi escolhido por um casal italiano. Ele diz que o pai e mãe adotiva não sabiam que se tratava de tráfico de crianças, se soubessem não tinham aceitado. Carlos acredita que vivia em Itabuna. Quando deixou o Brasil, ele levou duas certidões de nascimento, uma brasileira onde constam  pais ignorados e uma italiana com o nome dos pais adotivos.

Na certidão italiana, consta que ele tem 32 anos de idade, mas os últimos exames feitos na estrutura óssea quando ele ainda estava na Itália indicam que ele tem 26 anos. Ele é engenheiro agrônomo e professor de educação física, fala cinco idiomas, está no Brasil há poucos meses e não consegue emprego.

Segundo ele, durante algumas entrevistas ouviu que não seria contratado por ter muita experiência e conhecimento. Estavam procurando pessoas menos qualificadas. Atualmente trabalha como manobrista em São Paulo. Mattia tem uma filha de seis anos que mora no Brasil com a mãe. (Ilhéus 24 Horas)

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