Suspeito de matar e esquartejar a mãe e ferir duas vizinhas após um surto, o estudante Felipe Farina Garcia perguntou aos policiais que o interrogavam após o crime se a mãe estava bem.
Testemunhas disseram à polícia que o jovem andava paranoico com questões religiosas.
Segundo a Polícia Civil de São Paulo, a pergunta foi feita mais de uma vez durante o depoimento e o rapaz começava a chorar toda vez que era respondido.
Ainda de acordo com a polícia, todas as testemunhas do caso foram ouvidas, com exceção das duas vítimas que sobreviveram, e não há dúvidas sobre a autoria do crime. A filha de uma das vizinhas atacadas contou que não conseguia entender o episódio, já que convivia com o estudante desde que ele nasceu. Suely Guerra Farina, 59 anos, mãe de Felipe foi morta a facadas.
Testemunhas disseram à Polícia Civil que o jovem andava paranoico com questões religiosas e se apresentava como Jesus Cristo. No apartamento do suspeito foi encontrada uma pequena plantação de maconha. Felipe e a mãe viviam sozinhos e tinham um histórico de brigas.
O crime, inclusive, teria ocorrido durante mais uma discussão entre os dois. Segundo informações do G1, após a agressão, Suely conseguiu sair do apartamento e correu em direção às escadas, mas foi alcançada pelo filho no andar de baixo. Além dela duas vizinhas que presenciaram a briga foram atacadas e esfaqueadas. Uma terceira conseguiu conseguiu fugir e se trancou em seu apartamento. Outros vizinhos chamaram a polícia, que conseguiu capturar o estudante. (Correio)
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