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Nordeste corre atrás de professores universitários
Depois de décadas de atraso em relação ao restante do Brasil, o Nordeste passou a experimentar um processo acelerado de expansão de sua rede de instituições de educação superior.
Desde 2001, as matrículas na graduação cresceram 128,5% na região e, desde 2008, o Nordeste é a segunda região brasileira em número de estudantes de nível superior, com 19,2% do total de matrículas. Só no mês de julho, foram criadas três universidades federais na região nordeste (uma no Ceará e duas na Bahia), que estarão em pleno funcionamento até 2018.
Serão contratados, por meio de concurso público, nada menos do que 1.677 professores e 2.156 técnicos administrativos para trabalhar nas novas instituições, todas fora das capitais. A expansão da educação superior no nordeste tem promovido uma espécie de marcha para o interior, com oportunidades para docentes de nível superior e técnicos administrativos.
Boa parte das vagas é gerada por instituições públicas, com o atrativo extra da estabilidade do serviço público. Mas quem vai atrás dessas vagas deve estar preparado.
Outro verdadeiro celeiro de vagas, com excelentes condições de trabalho e bons salários, são os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, os chamados IFs. Criados em 2008, eles estão presentes em centenas de cidades pequenas e médias do interior dos estados nordestinos. Desde 2008, foram criados 115 campi de institutos federais em todo o Nordeste, e outros 13 estão em processo de implantação.
Foi no IF de Currais Novos, cidade de 40.000 habitantes a 180 quilômetros de Natal, que o professor Luciano Ferreira Oséas encontrou um porto seguro para ele e a família há três anos. Aprovado num concurso para servidor técnico-administrativo de nível superior da instituição em 2010, ele deixou Natal e partiu com a família rumo ao sertão. (Pimenta)
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