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Planeta semelhante à Terra é descoberto pela Nasa em zona habitável

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O planeta leva 129,9 dias terrestres para completar uma volta ao redor da sua estrela – ou seja, lá um ano dura mais ou menos um terço do que o ano na Terra.

Ilustração mostra como seria o Kleper-186f (Foto: Nasa)

Ilustração mostra como seria o Kleper-186f (Foto: Nasa)

Cientistas anunciaram a descoberta do primeiro planeta fora do Sistema Solar de tamanho similar ao da Terra, onde pode existir água líquida – dessa maneira, ele em tese pode ser habitável, segundo a revista científica “Science”, onde o estudo foi publicado nesta quinta-feira (17). Batizado de Kepler-186f, ele orbita uma estrela chamada Kepler-186 e tem praticamente o mesmo diâmetro da Terra, estimam os cientistas.

O planeta leva 129,9 dias terrestres para completar uma volta ao redor da sua estrela – ou seja, lá um ano dura mais ou menos um terço do que o ano na Terra. “A intensidade e o espectro da radiação do Kepler-186f o colocam na zona estelar habitável, implicando que, se ele tiver uma atmosfera como a da Terra, então uma parte de sua água provavelmente está em forma líquida”, afirma o estudo.

O telescópio Kleper permite que cientistas identifiquem planetas em sistemas distantes para isso medindo a quantidade de luz que eles bloqueiam ou passar diante das estrelas que orbitam.

O Kleper-186f fica na constelação do Cisne, a cerca de 500 anos-luz da Terra. É o quinto e mais afastado de um sistema de cinco planetas, todos com tamanhos similares ao da Terra.

Descobertas do Kepler
Em fevereiro, a agência espacial americana anunciou que o telescópio Kepler, que orbita a 149,5 milhões de quilômetros da Terra há cinco anos, tinha acrescentado 715 exoplanetas à lista de mil corpos que orbitam estrelas a uma distância que torna possível a existência de água e, portanto, de vida.

A busca de planetas similares à Terra é uma das maiores aventuras na pesquisa espacial, e embora já tenham sido detectadas centenas de planetas do tamanho do nosso e outros menores, eles circulam em órbitas próximas demais de suas estrelas para que haja água líquida em sua superfície. (Correio da Bahia)

 

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