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DE OLHO NO ESPORTE

Retrospectiva 2015 no esporte

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Os 15 fatos que marcaram a temporada 2015.

Brasil brilha no surfe, Kobe anuncia aposentadoria, Mayweather se despede dos ringues invicto; confira abaixo outros destaques do ano.

 

Em 2015, Stephen Curry atraiu todos os holofotes em sua direção. Entortou marcadores, acertou bolas de todos os cantos da quadra, arrebatou fãs e levou o Golden State Warriors ao fim de um longe jejum de títulos na NBA. Foi MVP e bateu recordes, assim como Tom Brady no futebol americano. Os dois não foram os únicos a terem motivos para sorrir. Thiago Pereira ganhou o status de Mr Pan e entrou para a história como o maior medalhista de todos os tempos nos Jogos Pan-Americanos. Marcelo Melo levou o Brasil de novo ao topo do mundo no tênis. Paulo Orlando, no beisebol, conseguiu um feito inédito. Usain Bolt seguiu mandando nas pistas de atletismo, só sendo derrubado por um cinegrafista chinês. Isaquias Queiroz e Ana Marcela Cunha mostraram força mais uma vez. Lewis Hamilton comemorou o tri na F-1, após chorar a morte de Jules Bianchi. Adriano de Souza, o Mineirinho, realizou o sonho de ser campeão mundial. Recebeu a ajudinha e o troféu das mãos de Gabriel Medina, e dedicou o feito ao amigo Ricardo dos Santos, morto em janeiro.

A temporada reservou também um grande susto no surfe. Mick Fanning sofreu um ataque de um tubarão, mas saiu ileso. No polo aquático, uma acusação de abuso sexual contra Thyê durante o Pan de Toronto abalou o goleiro. Abalado também ficou o atletismo depois do escândalo de doping russo. O ano também foi difícil para alguns dos grandes nomes do esporte brasileiro, que ficaram fora do pódio nas principais competições do calendário internacional. Mas houve quem se despedisse sem ter perdido uma luta sequer. Floyd Mayweather disse adeus igualando o recorde de Rocky Marciano. Em carta ao basquete, Kobe Bryant se prepara para aposentar a camisa ao término da edição 2015/2016 da NBA.

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BRAZILIAN STORM: A VEZ DE MINEIRINHO

Adriano de Souza, o Mineirinho, é campeão mundial de surfe na 11 etapa do circuito mundial em Pipeline no Havaí. Gabriel Medina vence a Triplice Coroa Havaiana (Foto: David Abramvezt)Medina passa o troféu para Mineirinho, o novo campeão mundial (Foto: David Abramvezt)

Depois da inédita conquista de Gabriel Medina, no ano passado, o Brasil seguiu mandando no surfe. Agora foi a vez de Adriano de Souza, o Mineirinho, ganhar o título do Circuito Mundial, em Pipeline. O sonho foi realizado com a “ajudinha” de Medina, que bateu o australiano Mick Fanning nas semifinais. Mineirinho passou por Mason Ho e disputou a decisão com o compatriota. Após a vitória, dedicou o título ao irmão e ao amigo Ricardo dos Santos, morto no início do ano.

Na manhã de 19 de janeiro, Ricardinho e seu avô Nicolau faziam uma obra em casa, na Guarda do Embaú, em Palhoça (SC). O policial militar Luiz Brentano, que é de Joinville e estava de folga na companhia do irmão, teria parado o carro em cima de um cano em frente à residência do surfista. Seu Nicolau pediu que ele retirasse o veículo do local para que pudessem fazer o reparo. Não foi atendido. Ricardinho resolveu tomar satisfações, houve discussão e ele acabou sendo atingido por dois tiros na região do tórax e do abdômem. Depois de quatro cirurgias, ele não resistiu e morreu no dia seguinte. Homenagens na cidade onde morava e também no Havaí foram feitas por amigos, parentes e pela World Surf League (WSL).  O autor dos disparos foi preso em flagrante e alegou legítima defesa. Exames feitos pelo Instituto Geral de Perícias (IGP) comprovaram que o policial havia ingerido bebida alcóolica antes do crime. Em julho, a PM de Santa Catarina decidiu expulsar Brentano – preso no batalhão – da corporação.

Se o bicampeonato de Medina não veio, ele levou a Tríplice Coroa – competição que reúne os três principais eventos do ano no Havaí, sendo duas válidas pelo QS (divisão de acesso), em Haleiwa e Sunset Beach, e a última pelo CT (elite), em Pipeline.

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O ADEUS DE MAYWEATHER

Mayweather comemora sua vitória ajoelhado no ringue (Foto: Ezra Shaw / Getty Images Sport)Mayweather comemora sua vitória ajoelhado no ringue (Foto: Ezra Shaw / Getty Images Sport)

Floyd Mayweather saiu de cena invicto. Bateu  o compatriota Andre Berto no MGM Grand, em Las Vegas, igualou o recorde de Rocky Marciano (fez 49 lutas e venceu todas), terminou a carreira com mais dois cinturões, ambos na categoria meio-médio (WBC World e WBA Super World) e com mais US$ 35 milhões (R$ 135,45 milhões) na conta. Atleta mais bem pago do mundo, Mayweather teve também em 2015 um embate histórico contra o filipino Manny Pacquiao. Fãs e a imprensa internacional cobravam uma revanche, que não foi dada pelo americano.

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MAESTRO CURRY

Stephen Curry Warriors x Bulls NBA (Foto: Getty)Stephen Curry é a nova estrela da NBA (Foto: Getty)

Aos 27 anos, Stephen Curry atormentou os adversários. Não à toa foi eleito o MVP da temporada,  peça fundamental para que o Golden State Warriors quebrasse um jejum de 40 anos sem títulos ao bater o Cleveland Cavaliers. No embalo do craque, Leandrinho colaborou com cinco pontos no último jogo e se tornou o segundo brasileiro da história a ser campeão da NBA, igualando o feito de Tiago Splitter.  No início da edição 2015/2016 da liga profissional americana, Curry mostrou que seguia com as mãos afiadas, anotando 40 pontos. Dono do melhor início invicto da história, tendo vencido 24 partidas, os Warriors queriam mais 10 triunfos para igualar a marca do Los Angeles Lakers de 1971/72. O Milwaukee Bucks não deixou.

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MICK FANNING É ATACADO POR TUBARÃO

Enquanto aguardava por uma boa onda na final de Jeffreys Bay,  Mick Fanning sentiu a cordinha presa em sua perna ser puxada. Nem imaginava que um tubarão estava por perto, pronto para atacá-lo. O surfista australiano chegou a ser atingido no rosto, reagiu com chutes e socos, foi derrubado da prancha e sumiu, causando apreensão. Julian Wilson, seu adversário na decisão, nadou em direção ao Fanning para tentar salvar o compatriota. Pouco depois, Fanning reapareceu e foi resgatado sem ferimentos. Depois dos 40 segundos de horror, ele voltou para a Austrália e resolveu voltar para o mar a fim de espantar o trauma. E viu novamente um tubarão.

Depois do episódio em J-Bay, Fanning entrou na briga pelo tetracampeonato mundial. Tudo parecia ter voltado aos eixos, até ser surpreendido com a morte de seu irmão mais velho, Peter, antes de entrar no mar para a terceira fase da última etapa do Circuito Mundial, Pipeline, no Havaí.

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MORTE DE JULES BIANCHI E O TRI DE HAMILTON NA F-1

Jean-Eric Vergne, Adrian Sutil e Felipe Massa ajudam a levar caixão com corpo de Jules Bianchi (Foto: Reuters)Jean-Eric Vergne, Adrian Sutil e Felipe Massa ajudam a levar caixão com corpo de Jules Bianchi (Foto: Reuters)

Vinte e um anos depois da morte de Ayrton Senna em Ímola, a F-1 voltou a ficar de luto. Após uma luta de quase 10 meses, Jules Bianchi morreu  em decorrência do grave acidentesofrido no fim do GP do Japão, em outubro de 2014. Na ocasião, o piloto de 25 anos perdeu o controle de sua Marussia quando estava a mais de 150km/h. Ele acabou atingindo um guindaste que removia a Sauber de Adrian Sutil, que havia rodado na saída da curva Dunlop na volta anterior. Bianchi sofreu uma lesão axonal difusa no cérebro, em razão da forte desaceleração do impacto com o guindaste. Desde então, o francês de 25 anos ficou internado em estado vegetativo, sem apresentar melhoras significativas.  O anúncio da morte foi feito pela família, no dia 17 de julho. Lewis Hamilton foi dar o último adeus ao piloto, no funeral em Nice. Três meses depois, o britânico da Mercedes vivia um momento de alegria, ao conquistar com três etapas de antecipação o tricampeonato mundial, igualando seu ídolo, Ayrton Senna.

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DOMÍNIO E ATROPELAMENTO DE BOLT

 Usain Bolt sobrou mais uma vez na turma. Não tomou conhecimento dos adversários nos 100me nos 200m rasos no Mundial de Pequim. Depois de ter conquistado o quarto título consecutivo na segunda prova, partiu para a tradicional comemoração. Durante a volta olímpica na pista do Ninho do Pássaro, o jamaicano foi atropelado por um cinegrafista chinês que registrava tudo de perto. O profissional de imagens perdeu o controle do seu diciclo e acabou derrubando o homem mais veloz do mundo. Apesar do susto, Bolt não se machucou e ainda fez piada com o episódio, dizendo que o americano Justin Gatlin havia pago o cinegrafista.
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A CARTA DE DESPEDIDA DE KOBE BRYANT

Kobe Bryant Lakers x Nuggets NBA (Foto: Getty)Kobe Bryant disputa a sua última temporada na NBA (Foto: Getty)

Nas últimas três temporadas o corpo teimou em dizer não. A cabeça queria mais, mas as lesões vinham em sequência. A última delas, em janeiro. Kobe Bryant havia rompido o tendão do ombro direito e precisou de uma cirurgia. O tempo de recuperação o deixou fora do campeonato e gerou dúvidas sobre seu retorno às quadras. Aos 37 anos, o astro do Los Angeles Lakers decidiu cumprir seu último ano de contrato com a franquia. Em novembro, escreveu uma emocionante carta para o basquete anunciando sua aposentadoria em 2016. No trecho final o ala-armador diz: “E nós sabemos, não importa o que farei depois, sempre serei aquele garoto, com aquelas meias enroladas, lata de lixo no canto, cinco segundos no relógio e bola na minha mão, 5… 4… 3… 2… 1. Te amo para sempre, Kobe”. Ele ainda mantém viva a esperança de estar na equipe dos Estados Unidos nos Jogos Olímpicos do Rio 2016.

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THIAGO PEREIRA, O MR PAN

Thiago Pereira - medalhas Jogos Pan-Americanos (Foto: Orlando Bento/Minas)Thiago Pereira e todas as medalhas conquistadas nas edições de Pan (Foto: Orlando Bento/Minas)

O status de maior medalhista da história dos Jogos Pan-Americanos estava em poder do cubano Érick Lopez. Se quisesse lhe roubar a condição, Thiago Pereira teria de conquistar cinco medalhas na edição de Toronto para ultrapassar o total de 22 do ginasta. O nadador se inscreveu em oito provas. O recorde poderia ter saído após a vitória nos 400m medley, mas ele acabou sendo desclassificado e teria de subir ao pódio nos 200m medley e 4x100m medley para atingir o objetivo. Deu certo. Assegurou uma prata e um ouro, respectivamente, e se tornou o maior medalhista da competição, o Mr Pan. Em três edições, ganhou 15 ouros, quatro pratas e quatro bronzes, totalizando 23 medalhas. Embalado pelo Pan, foi prata no Mundial de Kazan nos 200m medley. Thiago ainda foi eleito pelos membros da Associação dos Comitês Olímpicos Nacionais (ANOC) um dos dez melhores atletas do mundo em 2015, sendo o vencedor entre os homens nas Américas.

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ISAQUIAS E ANA MARCELA BRILHAM

Ana Marcela Cunha e Isaquias Queiroz recebem prêmio de Melhor Atleta do Ano no Prêmio Brasil Olímpico (Foto: André Durão)Ana Marcela Cunha e Isaquias Queiroz recebem prêmio de Melhor Atleta do Ano (Foto: André Durão)

No penúltimo ano do ciclo olímpico, os baianos Isaquias Queiroz e Ana Marcela Cunha sobraram na turma. Terminaram a temporada sendo eleitos os melhores atletas de 2015 no Prêmio Brasil Olímpico. Aos 21 anos, o principal nome da canoagem de velocidade do país garantiu a classificação em duas provas nos Jogos do Rio 2016 ao assegurar o título mundial no C2 1000, ao lado de Erlon de Souza, e o bronze no C1 200. Ele também faturou três medalhas no Pan de Toronto: dois ouros (C1 1000m e C1 200m) e um bronze (C2 1000m).  Em setembro, ele liderou oboicote ao evento-teste na Lagoa Rodrigo de Freitas. A equipe protestou contra a Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa). Na maratona aquática, o domínio foi de Ana Marcela. No Mundial de Kazan, ela subiu ao pódio três vezes e se tornou a mulher brasileira mais vitoriosa em mundiais com seis medalhas. Foi ouro nos 25km, prata na disputa por equipes (juntamente com Alan do Carmo e Diogo Vilarinho, que disputou a competição com câncer na tireoide) e um bronze nos 10km.

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LUZ AMARELA: BRASIL FORA DO PÓDIO

Cesar Cielo Torneio Open seletiva olímpica (Foto: Satiro Sodré / SSPress)Cesar Cielo durante a seletiva olímpica (Foto: Satiro Sodré / SSPress)

Esperanças de medalhas nos Jogos do Rio, Cesar Cielo, Arthur Zanetti, Mayra Aguiar, a seleção masculina de vôlei e as meninas do handebol não conseguiram subir ao pódio nas principais competições do ano. Cielo foi para Kazan em busca do tricampeonato nos 50m borboleta e do tetra nos 50m livre. Com uma lesão no ombro, ficou em sexto na primeira prova e decidiu deixar a competição. Enquanto se recuperava, viu Thomas, o primeiro filho, nascer. Em dezembro, na primeira seletiva para os Jogos do Rio 2016, após fazer o 11º tempo nos 100m livre, Cielo decidiu abandonar o torneio. Na ginástica, Zanetti ajudou a equipe brasileira garantir a classificação inédita a disputa olímpica, mas ficou longe do bicampeonato nas argolas, não passando para a final do Mundial de Glasgow. No judô, Mayra Aguiar também não rendeu o esperado. A campeã mundial de 2014 foi surpreendida nas oitavas de final em Astana.

Nos esportes coletivos, o time comandado por Bernardinho chegou à fase final da Liga Mundial no Rio de Janeiro. O tropeço diante da França – que foi campeã da Segunda Divisão e também da elite com Ngapeth sendo eleito MVP – custou caro. A seleção foi eliminada precocementee viu franceses, sérvios, americanos e poloneses seguirem na briga por medalhas. Já no handebol, as pupilas do técnico Morten Soubak, que sonhavam com o segundo título seguido, brilharam na primeira fase do Mundial da Dinamarca, mas acabaram parando nas oitavas, sendo eliminadas pelas romenas.

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MARCELO MELO NÚMERO 1 DO MUNDO

Novak Djokovic parabeniza Marcelo Melo (Foto: Reprodução)Novak Djokovic parabeniza Marcelo Melo pela liderança do ranking (Foto: Reprodução)

No ano em que Gustavo Kuerten comemorou os 15 anos da conquista do posto de número 1 do mundo, ao vencer Andre Agassi na final da Masters Cup de Lisboa, o Brasil voltou ao topo no tênis. Agora com Marcelo Melo nas duplas. Ao lado do polonês Lukasz Kubo, o mineiro venceu o ATP de Viena e viu os irmãos americanos Bob e Mike Bryan saírem da liderança. Nesta temporada, Melo colocou no currículo os títulos do ATP de Acapulco, de Roland Garros, do Masters 1000 de Xangai, do ATP de Tóquio, do ATP de Viena e do Masters 1000 de Paris. Na volta ao Brasil, Melo disse que passou a ser reconhecido até mesmo por pessoas que não acompanhavam tanto o tênis, mas que sabiam que ele era o brasileiro número 1 das quadras. O feito mereceu os parabéns do sérvio Novak Djokovic, melhor tenista de simples da atualidade.

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ESCÂNDALO DE DOPING NO ATLETISMO RUSSO

Mariya Savinova ouro Londres 2012 doping (Foto: Anja Niedringhaus/AP)Mariya Savinova foi ouro em Londres 2012 (Foto: Anja Niedringhaus/AP)

A denúncia feita num documentário da TV alemã ARD no fim de 2014 jogou os holofotes no atletismo russo. Uma comissão independente criada pela Agência Mundial Antidoping (Wada, sigla em inglês) investigou e apontou que havia um esquema de doping sistemático, com a cumplicidade do governo do país, que teria pago propina ao ex-presidente da IAAF, Lamine Diack, para tentar encobrir os casos. O senegalês chegou a ser preso e solto pouco depois. O mesmo aconteceu com o ex-chefe do departamento de controle antidoping da entidade, Gabriel Dolle.
A medida imediata imposta pela entidade, agora sob o comando de Sebastian Coe, foi a suspensão da Rússia das competições internacionais da modalidade até que uma série de exigências seja cumprida. A participação nos Jogos do Rio 2016 ainda é incerta e fez Yelena Isinbayeva protestar nas redes sociais. Foi pedido também o banimento de cinco técnicos e cinco atletas: Mariya Savinova (campeã olímpica dos 800m rasos em Londres 2012), Ekaterina Poistogova, Anastasiya Bazdyreva, Kristina Ugarova e Tatjana Myazina. Além das cinco, mais de 30 russos do atletismo foram flagrados suspensos por doping neste ciclo olímpico. Também sob investigação da Wada, o Quênia suspendeu sete atletas por doping.

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QUATRO ANÉIS PARA TOM BRADY

Anel campeão NFL New England Patriots - tom brady (Foto: Reprodução/Twitter)Brady comemora mais um título na NFL (Foto: Reprodução/Twitter)

A mão de Tom Brady ganhou o quarto anel. O quarterback, marido da modelo Gisele Bündchen, foi eleito o jogador mais valioso pela terceira vez na carreira e ainda estabeleceu novos recordes.Liderou a conquista do New England Patriots sobre o Seattle Seahawks dando passes para quatro touchdowns, que o levaram a 13 passes decisivos em Super Bowls, melhor marca da história da decisão da liga profissional de futebol americano. Obteve a marca de 37 passes completados, outro recorde da partida. Meses depois, Brady foi proibido de disputar os quatro primeiros jogos da temporada 2015/2016 e os Patriots tiveram que pagar uma multa de mais de R$ 3 milhões por conta do caso que ficou conhecido como “Deflategate”. Após uma investigação independente, a NFL optou pelas punições relativas ao uso de bolas murchas na final da Conferência Americana (AFC), em janeiro. Brady sempre negou as acusações.

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CASO THYÊ NO PAN

Pan de Toronto coletiva abuso sexual Thye Mattos inspetora Joanna Beaven-Desjardins (Foto: Thierry Gozzer )Inspetora Joanna Beaven-Desjardins durante coletiva (Foto: Thierry Gozzer )

Goleiro reserva da seleção de polo aquático, Thyê Mattos Bezerra viu seu nome envolvido num caso de abuso sexual durante os Jogos Pan-Americanos de Toronto. A polícia canadense disse que o atleta teria abusado de uma mulher de 22 anos em sua casa, um dia depois da derrota do Brasil para os Estados Unidos na final. A ordem de prisão foi emitida e Thyê afirmou ser inocente. Ele já havia deixado o Canadá – estava em Kazan para a disputa do Mundial de Esportes Aquáticos – quando o anúncio foi feito numa entrevista coletiva. Muito abalado com a acusação, ele foi desligado da equipe e voltou ao Brasil sem dar entrevista. Quebrou o silêncio em dezembro. Sem poder deixar o país para treinar e jogar com a seleção, o goleiro disse achar “estranha” a acusação da polícia local, mas deixou claro que não quer falar sobre a polêmica. Três meses, outros dois atletas brasileiros também foram acusados de abuso sexual durante o Pan: o atacante Lucas Piazon e o goleiro Andrey, da Seleção de futebol.

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BRASILEIRO CAMPEÃO NO BEISEBOL

Paulo Orlando foi o primeiro brasileiro a ser campeão da World Series na conquista do Kansas City Royals. Com um vitória por 7 a 2, a equipe fechou a melhor de sete em 4 a 1 contra o New York Mets. (G1)

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