Bahia
Rui Costa e Jerônimo Rodrigues se reúnem para montagem da equipe de transição do governo da Bahia
O governador Rui Costa (PT) recebeu, nesta quinta-feira (3), o governador eleito Jerônimo Rodrigues (PT) e o vice-governador eleito, Geraldo Júnior (MDB), para iniciar as tratativas de transição de governo. O encontro ocorreu na governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador.
Apesar de nenhum nome ter sido citado após a reunião, Jerônimo reafirmou o discurso que fez após o resultado das eleições, de que as pastas vão sofrer alterações.
“O fato de termos quatro mandatos vai requerer da gente mudança. Nós temos que mudar. Quem fica muito tempo pisado em um lugar cria limo. Então nós temos que ter a coragem e a responsabilidade de um novo governo, de poder trocar as pessoas”, disse.
Ainda sobre o a composição do novo secretariado, Jerônimo disse que pretende planejar algo alinhado com o Governo Federal.
“A gente está desenhando isso com a ajuda do Governo do Estado e ainda com o que está sendo definido para o Governo Federal. Lula já avisou que vai investir em Turismo, por exemplo. Precisamos saber o que construir aqui para compor e aproveitar esse planejamento. Lula disse que vai criar um Ministério dos povos originários, povos indígenas. Vamos ver como fazer esse intercâmbio de políticas públicas. E faremos isso sem deixar de nos preocupar com as pastas prioritárias, Segurança Pública, Saúde, Educação, entre outras”, explicou.
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Governadoria, sede do governo da Bahia no Centro Administrativo do Estado, onde foi realizada a reunião — Foto: Morgana Sampaio/GOVBA
O governador eleito ressaltou que desde segunda-feira (31) está em contato com Rui Costa para tratar da transição.
“Nós já nos reunimos também com o vice-governador eleito, Geraldo Júnior e a equipe de trabalho que eu tenho e oficializamos ao governador Rui Costa o pedido do decreto que nomeia a comissão por parte do governo e por parte do novo governo. Não estamos tendo dificuldade com isso”, revelou.
Rui Costa também falou sobre o encontro e disse que vai fazer um decreto esta semana para a realização da comissão citada por Jerônimo.
“A comissão vai tomar as providências necessárias para todo o fluxo de informações com as pessoas indicadas pelo governador eleito Jerônimo Rodrigues”, afirmou.
O governador disse ainda que a comissão fará levantamentos, estudos e apresentará ao governador eleito as sugestões para que ele avalie os nomes que irão compor o governo. A partir da nomeação da equipe de transição, o ritmo de anúncios e decisões caberá a Jerônimo Rodrigues.
“No que eu puder contribuir e facilitar ao máximo, eu o farei. Se necessário for, também poderemos antecipar algumas medidas solicitadas pelo novo governador, enviando os Projetos de Lei para a Assembleia Legislativa, para que não seja preciso aguardar o início dos trabalhos legislativos, já que a casa só volta a funcionar em fevereiro”, disse Rui Costa.
Após a reunião, o governador da Bahia por dois mandatos consecutivos foi questionado por jornalistas sobre a participação em algum ministério do governo Lula.
“Eu tenho repetido a mesma explicação e vamos continuar assim até que o presidente [Lula] se pronuncie em seu governo. Eu acho que ninguém pode constranger um prefeito, governador, presidente, uma vez eleito, a indicar o secretário ou ministro. Os verdadeiros amigos não criam constrangimento, facilitam. Eu não criarei nenhum tipo de constrangimento, nem a Bahia. Ele terá toda liberdade e eu não farei nenhum comentário sobre”, disse.
Ainda sobre o a composição do novo secretariado, Jerônimo disse que pretende planejar algo alinhado com o Governo Federal.
“A gente está desenhando isso com a ajuda do Governo do Estado e ainda com o que está sendo definido para o Governo Federal. Lula já avisou que vai investir em Turismo, por exemplo. Precisamos saber o que construir aqui para compor e aproveitar esse planejamento. Lula disse que vai criar um Ministério dos povos originários, povos indígenas. Vamos ver como fazer esse intercâmbio de políticas públicas. E faremos isso sem deixar de nos preocupar com as pastas prioritárias, Segurança Pública, Saúde, Educação, entre outras”, explicou.
